Na minha vida eu sempre li muito. E às vezes me ponho a me lembrar de leituras. Houve livros, escritos por autores muito sofridos, e eles encerravam os livrros com a palavra "Sim." E eu perguntei a um mestre que tive o que ele achava do "Sim. Ele me disse muito simplesmente que aqueles autores com o "Sim" estavam querendo dizer que eram otimistas. E eu passei uma fase da minha vida, procurando livros que terminassem com um "Sim."
E hoje, um dia eu disse que era liberal-moderado e caminhei lentamente para ser o que sou: otimista e esperançoso. E com esse estado de espírito é que componho meus contos. Claro que o estado de espírito da gente influi na escrita.
Não tenho nada contra as gentes que escrevem noutra. Porque esta nossa época é de muita criatividade. E isso é bom. Mas eu recebi uma lição, que hoje é slogan dos livros que estão no mercado: a de que o livro como entidade cultural busca melhorar o mundo.