Hoje eu me pego aqui pensando. Bastante sem assunto para um conto. Então o que eu fiz. Fiz não, faço. Vou aos recônditos de minha mente e procuro me lembrar de alguma coisa que tenha me ocorrido na vida. E fico a me lembrar. E eis que me surgem fatos e mais fatos. Antes que se faça um embaralhar de estórias, apanho uma. E procuro ver se dá para vê-la escrita. Anotei-a. E vou procurar escrever um pouco sobre como criar um conto.
Eu não gosto de dar aos meus contos um final triste a não ser que seja para fazer pensar um pouco. E eu considero que o homem é o animal que pensa. Sendo um ser pensante, ou um ser que reflete, o homem pode muito bem construir o bem. Claro que pode, é só construir em seu pensamento o bem. E quem sabe teremos um mundo com coisas reais bem mais belas do que as belezas da poesia.
Digo poesia, diria literária. Um dos meus mestres, Eduardo Frieiro, até escreveu um livro a que deu o título de A ILUSÃO LITERÁRIA. Eu hoje me lembrei dele, mas mal me lembro de saber o que é ilusão literária. Eu sei que gosto de literatura. E escolho bem os meus livros.
Claro que mesmo que possamos falar de nosso processo criativo, sofremos nós os que escrevemos muitas influências. Influências literárias, bem dito. E devemos nos lembrar das melhores delas.