Eu só sei que para mim a literatura via internet é nova. Isso eu não nego. E aqui estou eu escrevendo no meu diário. Quando uma via literária é nova, nós nos alegramos. Não há dúvida. E, ao mesmo tempo, nos assustamos um pouco. Porque a internet é muito acessível.
Nos resta o que? Eu por mim, me importo com a qualidade do que faço. Num só dia, muitas vezes, escrevo dois contos. E quando não posso, escrevo um.
E escrever na internet é diferente de escrever para publicar em livro. Eu aqui não preciso fazer marketing. E por isso eu acho que a qualidade importa. Estava dizendo ali que há livros para tudo. Eu prefiro livros que indiquem o caminho do bem.
Estou aqui depois de ter rezado. E acredito que Deus recompensa a quem reza. Mas acredito também que há ciladas mundanas. Tem gente prá tudo neste mundo. E cada um joga, palavra que não gosto, com a arma (outra palavra idiota) que pode. Mas eu falo de arma como um escritor dizia que a arma dele era a palavra. Bem entendido?
Para cada época uma palavra entra na moda. E palavras que não tem mais validade no mundo literário, é jogo e arma. Agora se diz: eu amo fazer literatura. E eu digo: antes isso.
E a música popular dizia: é vivendo que se aprende. E estamos aqui agora. E eu amo de verdade fazer literatura;