Claro, quanto melhor for a memória, mais dados o escritor terá ao seu dispor. Mas não é preciso recorrer à memória o tempo todo em que cria literatura. Deve-se tê-la, à memória, como recurso que não caia naquele clássico: - Me deu um branco. Um branco na memória. Por que aí é o mesmo que ter perdido a memória. E um autor com boa memória pode socorrer-se de acontecimentos passados para criar. O resto ele vai precisar é de estudos. E quanto aos estudos ele vai ter que reter bastante coisa. Assim quanto mais memória, mais recursos ele terá como escritor.
Portanto, na minha modesta opiníão, a memória ocupa um papel central na Literatura. O escritor terá de se lembrar não só de si. Ele terá de se lembrar de si e de muitas outras coisas.
Isso influirá bastante em sua escrita. Do mesmo modo quando ele responde sobre os colegas que o influenciaram. Mas a parcela de egoísmo do humano impede que o escritor se relacione com os colegas. Então outro recurso é o bolso com notas. Para poder comprar jornais. E isso se ele achar necessário. No mais lembrem-se bem: às vezes os recursos necessários para a escrita estão na genética do autor.