Há muito tempo eu li sobre a questão da inspiração e da transpiração. E pensei, eu que escrevo, que o escritor costuma ter inspiração para depois transpirar no seu meio de comunicação. Geralmente o meio de transpiração que utilizo é o papel. É onde eu escrevo e reescrevo. Mas me apareceu a Internet, devo confessar, esta Academia de Contos para ser mais claro. E a transpiração exige trabalho. O trabalho de rascunhar quantas vezes for preciso. E enfim encontrar o texto definitivo. Mas, claro, precisamos todos os que escrevem de inspiração. Inspiração: ter uma idéia a desenvolver. Assim surge o tema em que trabalhamos. O que havia naquilo em que li era a diferença entre uma e outra. E já deixei claro qual é a diferença. Outros, porém, costumam dizer que a eles só basta a inspiração. Creio que o mais que têm é um talento diferente. Algo como o que costumam chamar de genialidade. Eu, no meu caso, eu sou um escriba e não quero ser nunca o número um. Para aqueles que ao contrário, e eles tem esse direito, que querem se distinguir, o trabalho a ser feito é muito grande. Então eles transpiram muito. E neste caso, unem-se a inspiração e a transpiração. Anoto isto aqui, porque onde li sobre a inspiração e a transpiração, quem escreveu queria dar a entender que a questão estava em aberto. E para mim, trabalha-se sobre um assunto, e depois sobre o outro. Para ao final dizer-se eis aí: a inspiração e a transpiração. E este texto não quer dizer nenhuma verdade absoluta.