Tomei uma decisão muito errada na minha vida, aceitei ir em um bar com o pessoal do trabalho:
Situação segue da seguinte maneira, primeiro, minha supervisora no trabalho, é linda e muito animada, ela pareceu um pouco chatida quando eu tentei esconder que a minha atual senha de login de usuário é o nome de uma grande amiga minha que tenho saudades. Então eu fiquei um pouco intrigado pelo que eu chamo de Overthinking (pensar demais em coisas que não existem, então, supri em minha mente doente e drogada que ela estava afim de mim.
Segundo, ela passou a maior parte do tempo no trabalho, não estando de supervisora, mas sim de amiga de uns colegas meus, dentre eles um amigo que volta do trabalho comigo, a tarde toda numa salinha onde esse meu amigo estava trabalhando.
Terceiro, depois de eu me afastar o suficiente, meu amigo me pergunta de irmos num bar após o trabalho, eu pensei "20 minutos não faz mal a ninguém" então eu topei ir com ele, depois do trabalho ele me lembrou que eu ia encontrar minha supervisora no bar, pois, apesar dela ter saído mais cedo, ela tinha combinado de ir lá no bar, eu já estava suspeitando disso, então só fui.
Quarta cena: depois de muito tempo no bar, sinuca, e até achar um bebado gringo (Paraguai também conta né?), estavamos voltando de uber do bar, pois perdemos o ônibus. Até aí, eu estava tranquilo, acontece.
Quinta Cena: Fudeu, eu gastei metade do meu Vale alimentação, e minha supervisora ficou com meu amigo no Uber, (O PAU NO CU TA QUASE NAMORANDO UM GURIA DO TRABALHO E FICOU COM OUTRA)(EU TAVA GOSTANDO DA OUTRA), eu ainda tive que andar 2 Km pra chegar em casa, e me toquei que gastei mais de R$ 90,00 sem pegar ninguém, é uma grana que eu não tenho, e não tenho previsão de como vou recuperar?
Sexta Cena: Ao chegar em casa minha mãe ainda reclama do dinheiro que ela gastou indo me buscar no centro no dia anterior, eu nunca mais gasto dinheiro atoa.
Eu só sei que eu tive espectativas demais em coisas que não são realidade na minha vida, e tomei no cu de um jeito que eu não pude nem prever, as consequencias, eu sei que eu vou sofrer em alguns dias, mas espero que os outros sofram mais que eu.
Eu tava de boas, música da semana sendo repetida infinitamente, até que em uma pergunta, uma simples pergunta, inofensiva e quase natural, fez tudo que me incomoda voltar a tona: "Quando foi o último beijo?", nisso, a música da semana passou a ser lembranças daquele dia, que por mais que faça quase 2 meses, e por mais que eu não esteja querendo tentar mais nenhum relacionamento atualmente, a lembrança daquele dia ainda me atormenta, e eu não sei mais o que fazer.
Ontem, uma colega do trabalho me disse que sempre que ela me via, eu tava feliz, o trabalho é estressante então minha forma de não me estressar é ser feliz durante o trabalho, mas acho que hoje vai ser o dia que eu não vou estar 100%, ou até nem 60%, gostaria de conseguir esquecer aquele dia, ou melhor, ser uma pessoa diferente, uma pessoa que conseguisse lembrar daquele dia, ou de outros dias com outras mulheres, apenas como se fosse passado, que eu conseguisse aceitar que já era.
Talvez hoje não seja um dia tão bom, o ano estava fluindo muito bem, ao menos espero que não de tanto problema, lembrar dela.
Segunda noite sem dormir, de quarta pra quinta-feira eu fiquei rolando 8 horas na cama pra tentar dormir, e dormi no máximo 3 horas, hoje não fechei o olho uma vezinha sequer.
Espero do fundo do meu coração que isso tenha sido por causa da minha brusca mudança de horário pra ir dormir, que antes estava dormindo as 4, agora vou dormir 00:00, se isso não for o caso, sei exatamente quem está me fazendo borbulhar de raiva, pensando em formas de fazer essa pessoa sofrer, e quando chegar minha vez de agir, só vai sobrar restos dela no chão me implorando piedade e pedindo desculpas por me fazer passar pelo menos 2 dias acordados.
Depois de quase 3 meses que ela foi, eu finalmente senti forte a falta que ela me faz, as vezes eu só lembrava dela, mas hoje eu achei umas fotos dela e lembrei de como era muito bom estar com a Vivian. Ela sempre foi uma pessoa muito especial, sinto falta de vê-la de manhã quando ainda estávamos no colégio, eu as vezes a encarava por longos minutos e de repente ela me olhava, e dava o sorriso mais radiante de todos, ainda não sei como ela tem aquele sorriso, talvez Deus realmente exista, e aquela mulher é a prova disso, ela sempre foi um pedacinho do céu na terra.
Eu raramente me desentendia com as pessoas, muito menos com ela, ela sempre sabia como me alegrar. As vezes, quando estávamos conversando, eu sentia um conexão, como aqueles momentos que o mundo para num segundo e você sabe que tem que lembrar disso, depois de alguns anos sendo amigo dela eu já não acho que era a conexão mais forte que terei com alguém, ainda não achei esse primeiro lugar, mas tenho certeza que não é ela, apesar de ela ainda ser incrível.
Ela viajou pra longe, e só volta daqui um ano e 3 meses ainda, eu até posso mandar uma carta, ver quando eu acho ela no skype, mas eu gostaria que eu não precisasse matar saudade dela, que eu tivesse forças pra aguentar esse tempo e, quanto mais difícil, mais forte é o reencontro. As vezes as pessoas que conheceram ela lá em Manaus marcam elas nas fotos, e eu mato um pouco da saudade, ainda espero que seja suficiente.
A Vivian sempre teve o poder de me dizer as palavras que eu queria ouvir, sinto falta disso, isso sempre foi reconfortante, ela sempre foi minha melhor amiga, sempre me abraçando com suas palavras. Também não posso esquecer dos abraços, mais um detalhe que Deus trouxe pra abençoar a terra, eu não sou de acreditar em Deus, gosto que ela respeita isso, mas se ele existe, ele com certeza está do lado dela, e cuidando dela com mais carinho que todos que a conhecem.
Pra começar, quero deixar claro que esse diário evidencia por completo meu ego e meu sentimento de querer ser o centro das atenções, apesar de que por eu estar falando do meu ponto de vista, provavelmente vou demonstrar minha frustração com uma situação da qual eu estou imaginado a partir de um certo momento do texto (com exceção a histórias passadas), espero que você tenha certeza qual é esse momento, e mostrar que estou me vitimizando, não quero que você, leitor, não tenho incentivo nenhum de ler, e se ler, de estar do meu lado, muito pelo contrário, quero que você me olhe com desprezo.
Uma amiga está triste por uma situação que não vou contar, minha solução foi que ela viesse aqui em casa, assim ela poderia desabafar, e comer bolo (restos do aniversário da minha prima), porém começando a imaginar a cena, sei que se meu pai estiver em casa, ele virá pra conversar sobre - meu pai tem o super poder de falar sobre qualquer assunto sendo divertido, sendo assim, ele tem o poder, por consequência de chamar a atenção e fazer com que todas as pessoas gostem dele - e tenho quase certeza que essa amiga, iria ou querer ser a melhor amiga do meu pai, mas sem envolver em momento nenhum a minha presença (quase um kuroko da vida real), então rapidamente descartei essa possibilidade. Eu só agradeci que ela não está podendo vir aqui em casa, por não estar na cidade, e não voltará muito cedo, sem que ela percebesse que estava negando a presença dela na minha casa, mas praticamente fazendo isso.
Paragrafo de contextualização: quero contar algumas situações que aconteceram entre meus pais e meus amigos, das quais eu começo a duvidar da minha capacidade de fazer amigos, e da minha capacidade de ser legal. a primeira foi em 2015, eu estava no cursinho pra vestibular e meus amigos queriam que eu fosse numa festa, mas precisava da permissão do meu pai para, um amigo meu convenceu ele dizendo que eu poderia dormir na casa dele sem problemas, chegando no cursinho (sábado à tarde) eu vou conversar com alguém que nem me lembro quem é mais, um amigo meu ficou conversando uns 3 minutos com meu pai, quando meu pai se afasta e meu amigo vem em minha direção conversar comigo a primeira coisa que ele fala com uma cara animada e um sorriso estranho foi "Seu pai é moh legal", era minha primeira vez com esta reação, então eu estava completamente tranquilo com relação a isso, mal sabia que era um sinal, eu tinha que fazer alguma coisa a respeito: me tornar igual ao meu pai, ou ser mais legal que ele; evitar o conhecimento dele para meus amigos. Mas eu não fiz nada disso. Segunda situação foi no ano seguinte, 2016, era provavelmente dia 02/07, o sábado depois do meu aniversário, houve uma pequena festa, família apenas, e algumas amigas do colégio, durante a festa, minha amigas e eu estavamos conversando, enquanto meu familiares conversavam, o ambiente era sala e cozinha, com uma parede aberta, então, praticamente todo mundo ouve todo mundo, houveram piadas entre amigos, que alguns primos (mais velhos) reconheceram, e coisas do tipo, felizmente nada sobre trocarem minha fralda quando eu era criança, de repente meu pai puxa o violão do além do quarto dele e começa a fazer piadas com música, começando, se me lembro corretamente, uma paródia de "parabéns pra você", 5 segundos depois, uma amiga minha olha pra mim e diz "Nossa Mateus, seu pai é muito legal", eu não me lembro, mas tenho certeza que fiz cara da nada e disse "é" na maior não empolgação possível, em 2017 ocorreram pequenos incidentes capazes de me fazer querer sumir dessa cidade se eu ouvir como meu pai é legal mais uma ou duas vezes: 2 ou 3 vezes, um amigo meu veio aqui em casa para usar minha impressora, nisso, meu pai se juntou a conversa e ficaram horas conversando sobre coisas aleatórias, geralmente filmes, depois de 1 hora e meia eu só estava olhando pro relógio, mas sem ver a hora e olhando pra fora, tentando dar sinal de que estava tarde e meu amigo tinha que ir embora. Numa outra vez, um outro amigo meu passou na minha casa, e não ficou 1 minuto lá, foi pegar um bolo pra levarmos na casa dele onde seria a festa do meu aniversário, esse um minuto foi suficiente pra ele ver como meu pai é "foda" e como minha mãe legal. Foram umas 6 ou 7 situações na minha vida, que toda vez que toco no assunto conversando com meus amigos aqui perto de casa, eu ouço "A gente devia chamar seu pai pra conversar, não você", "Vamos chamar pai do Mateus aqui, e que se foda ele", "A gente precisa ir na casa do Mateus, pra conversar com o pai dele", "Seu pai devia comer todo mundo quando tinha a sua idade, como você não pega ninguém cara?".
Tenho a impressão que com essas interações que eles tiveram com meu pai, acho que se esses amigos se juntassem numa roda pra conversar sobre mim, como situação utópica, eles acabariam por falar durante 2 horas sobre como meu pai é foda, legal e depois de tudo eles iam se perguntar "Como a gente chegou nesse assunto?" um iria responder "Sei lá ... ah ... a gente tava falando do Mateus" " Que se foda o mateus, o pai dele uma vez disse..." acho que isso é uma das coisas que me distancia do meu pai, esse negócio de sentir inveja dos outros é uma merda, eu não acredito que sinto inveja do meu pai, o cara foi uma inspiração pra mim durante quase toda minha vida, mas eu consigo desconstruir tudo isso, em menos de 20 frases, 6 horas no total, e alguns pensamentos idiotas.
Fiquei imaginando que seria legal que no aniversário dele, eu chamasse meus amigos aqui em casa, só pra bater um papo, tenho certeza que eles nem veriam o tempo passar, seria ótimo pra todo mundo, menos pra uma pessoa, mas sei lá, muitas vezes não vejo nada de bom que acontece comigo, nada me motiva a caminhar pra frente, muitas vezes, as pessoas tem apoio de familiares amigos, as vezes só um ou outro que querem a própria derrota, eu nem peço ajuda dos meus familiares, nem pai, mãe, e as vezes não vejo dentre meu top 10 amigos, 5 que nessa situação tentariam me ajudar.
Mateus Andriola, filho de Daniel Andriola e Marilsa Aparecida de Godoy Andriola, um cara que perdeu pro pai dele, mas não se sente derrotado pelo pai, sabe que foi derrotado por tentar ser o oposto da pessoas que mais atrae a atenção do mundo, foi derrotado por sentir que nunca vai ser perto do que o pai jamais foi. Um cara que está triste por não conseguir ser legal igual o pai.
É muito frustrante gosta de alguém mas não conseguir conversar com essa pessoa, eu consigo ficar horas conversando com a amiga dela, mas ela, parece que não quer conversar, não puxa assunto, não desenvolve qualquer conversa, será que eu converso com ela de forma diferente? Será que eu não consigo puxar o assunto certo? Não sei o que está acontecendo.
Semana passada, eu não parava de conversar com ela, agora eu não consigo fazer nada, parece que a cada passo que tento dar, tomo um empurrão para longe. Adoraria saber que ela está só se distanciando de mim, assim eu conseguiria entende-la melhor, eu facilitaria as coisas.
Queria só saber, mas não sei de nada.
O dia foi como uma montanha russa, começa baixo, vai subindo, e quando chega no auge, volta a cair até o piso.
Acordei meio triste, e fiz vários nadas, mas durante a minha corrida, e meus exercícios, eu me senti bem e full animado, algumas horas depois, eu estava no fim da montanha russa.
Conheci uma garota, a pedido de amigos, ela é amiga da namorada de um amigo meu. E como sempre, acabei por gostar dela mais que deveria, depois de investigar um pouco sobre ela, percebi que ela estava sendo apenas uma amiga legal, e por intervenção dessa amiga dela, a S-- decidiu que deviamos nos ver menos, talvez seja tarde, talvez ela tenha me salvado. Eu a compreendo, mas gostaria de conhece-la melhor, pensando bem, acho que é procurando conhecer bem as mulheres que acabo gostando delas, conhecer seus detalhes e imperfeições as tornam perfeitas por serem completas.