Tema 28: Fantasmas

A Rua dos Cataventos

Da vez primeira em que me assassinaram,

Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.

Depois, a cada vez que me mataram,

Foram levando qualquer coisa minha.

Hoje, dos meu cadáveres eu sou

O mais desnudo, o que não tem mais nada.

Arde um toco de Vela amarelada,

Como único bem que me ficou.

Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada!

Pois dessa mão avaramente adunca

Não haverão de arrancar a luz sagrada!

Aves da noite! Asas do horror! Voejai!

Que a luz trêmula e triste como um ai,

A luz de um morto não se apaga nunca!

­– Mário Quintana

Fantasmas podem ser o pior dos pesadelos, e apenas isso para uns, podem ser aparições completamente reais, um fato da nossa existência, podem ser uma piada, mas podem ser também os fardos que carregamos quando matamos tantas vezes a nós mesmos e, inevtavelmente, somso obrigados a sentir pesar o que fomos ou deixamos de ser, o que nos fizeram ou o que nos deixamos ser feito. Propõe-se, nesse desafio, elaborar uma crônica, conto ou poema que expresse e aborde este tema como melhor achar adequado, seja este modo cômico, dramático ou reflexivo, o resto é com vocês!

[REGRAS]

Todas as obras no desafio devem:

– Estar de acordo com as regras de postagem do site bem como classificação etária;

– Serem escritas individualmente e sem o envolvimento de terceiros;

– Possuir a tag Desafio Quinzenal 28 - Fantasmas;

– Estar de acordo com o tema proposto;

– Serem postadas até o prazo final;

– Textos já postados não serão aceitos.

OBS: As obras que editadas após uma hora depois da postagem serão desclassificadas.

[PRAZO]

De 10 a 24 de Junho.

[RESULTADO]

Vencedor: Revelações Assombrosas - Diablair

Aaaaaa já quero

Parabéns, Diab!