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Prezados, Acadêmicos. Quero compartilhar com vocês o que eu vejo como ideal para desenvolver uma personagem carismática e que tenha uma boa aceitação do público. As dicas que passarei, obviamente, não são nem uma regra a ser seguida e nem a verdade absoluta sobre o assunto, mas sim algo que considero válido pela experiência que adquiri nesses últimos dois anos e por ter sido exposta pela primeira vez por um editor de uma revista de contos online. Inclusive, eu queria trazer na integra o texto desse editor, cujo se chama Rodrigo van Kampen, mas não o achei mais, então trarei o que eu me lembro. Pois bem, começo a difusão de meu conhecimento utilizando um exemplo de sucesso no cinema: Indiana Jones. Essa personagem era um homem muito inteligente, corajoso e bonito, além de ter medo de cobras e ter problemas com as mulheres. Indiana Jones é um sucesso e adorado por muitas e muitas pessoas e tem muitas virtudes e muitos defeitos. E aí pergunto para vocês, essa adoração se deve ao seus defeitos ou à suas virtudes? Ora, pergunta mais sacana essa, pois a resposta verdadeira é que ambos são igualmente importantes. E lhes explico o porquê. O lado defeituoso mostra que Indiana Jones também tem seus medos e suas limitações, ou seja, mostra que ele é uma pessoa como qualquer outra. Já o lado virtuoso mostra o quão longe pode ir uma pessoa empenhada e preparada para os desafios da vida. Ou seja, Indianas Jones foi construído de tal forma que mostra que, mesmo ele sendo muito foda, ele é uma pessoa como qualquer outra. Isso é típico de uma pessoa, típico de um ser que não é só feito de virtudes ou defeitos, mas sim de uma soma disso. Além de defeitos e virtudes, as pessoas são construídas por memórias, por experiências vividas. Pegando outro exemplo de sucesso no cinema, temos o foderoso Darth Vader. Ele é uma pessoa poderosa e maligna, mas que é o que é por ter vivido tudo o que viveu. Em Star Wars, foi mostrada a vida do Darth Vader e, assim, sabemos quais são as experiências que moldaram a sua personalidade. No entanto, não se faz necessário mostrar explicitamente ao leitor quais foram, precisamente, as experiência da sua personagem na sua história. Mas na cabeça do escritor é bom saber como foi a infância dessa pessoa, com quem ela namorou, qual era a relação que ela tinha com o seu pai, como ela derrotou aquele leão com uma espingarda sem munição. O escritor sabendo da vida da sua personagem se sente mais seguro e preparado para explorar suas virtudes e defeitos. Dito isso tudo, vale frisar, portanto, que os personagens têm que ser como são as pessoas. Ou seja, com virtudes, defeitos e memórias. Isso é até uma questão psicológica, visto que nosso cérebro não se sente confortável com o desconhecido e uma pessoa perfeita ou vazia não existe. Com isso em mente, fica muito mais fácil criar uma personagem carismática e que tenha aceitação do público de leitores. Eu espero que esse texto lhes ajude a escrever ainda melhor. Obrigado pela atenção. |
![]() ![]() ![]() 0 tópicos 0 proficientes 33 posts 21 proficientes |
Postado 18/08/16 01:05
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Obrigado, estou começando a escrever romances agora e gostei muito dos conselhos. A única possibilidade da impossiblidade do ser é a morte. |
![]() ![]() ![]() 58 tópicos 42 proficientes 587 posts 264 proficientes |
Postado 19/08/16 15:27
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Muito bom, Chico! Eu acho essa dica que você deu muito útil. Cansei de ler romances e ver filmes onde o vilão era mal por simplesmente ser mal. Não tinha nenhuma explicação lógica para sua maldade. Já vi poucas vezes em personagens bons, mas acontece também. Enfim, dicas preciosíssimas! Obrigada! |