Estava eu pensando na vida, quieto em casa. Me veio de lá uma pessoa com um caso. Quando ela me contou o caso, eu pensei que fosse um problema.
Ouvi tudo com atenção. Ao final da narrativa da pessoa eu fiz uma sugestão.
A pessoa me ouviu e disse:
- Eu não vou fazer isso.
- ...
A pessoa viu que eu não entendi. E então ela me disse:
- Porque eu não quero.
Então eu pensei:
"O Papa tinha dado a sua fala ao sair de um estado grave de saúde."
E alguém que por acaso me leia, me interroga:
- Quem não entende agora sou eu, e o que ele falou?
- Que devemos prestar atenção dobrada nas palavras.
E vi que eu aprendera algo. E o que eu aprendi?
Simples. Damos um palpite para a solução de um problema que nos é contado.
Mas as pessoas têm sua vontade. E o importante do caso inicial é que acabou o caso com um não querer.
Para que tenhamos liberdade de expressão, realmente devemos respeitar muito. Inclusive o não querer.
O não querer ou o querer é a expressão da vontade de alguém.
E vi que eu tinha respeitado a vontade do meu amigo. Que era a pessoa que me contara o caso.
Tanto que depois dela me dizer:
- Porque eu não quero. - eu e a pessoa fomos almoçar juntos.