O Segredo
Nina
Tipo: Conto ou Crônica
Postado: 07/10/16 17:42
Gênero(s): Terror ou Horror
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 9min a 12min
Apreciadores: 6
Comentários: 2
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Palavras: 1466
Este texto foi escrito para o concurso "Concurso de Halloween" No Concurso Oficial de Halloween da Academia de Contos, apoiado pela DarkSide Books, convidamos os participantes a escreverem textos no estilo "creepypasta", ou seja, obras detalhadas de terror escritas com o objetivo de assustar os leitores e deixá-los se perguntando o que é real e o que é ficção na história. Ver mais sobre o concurso!
Livre para todos os públicos
Notas de Cabeçalho

Olá!

Sou nova aqui e também uma amadora, mas me diverti escrevendo e gostei do resultado. Espero que gostem!

Capítulo Único O Segredo

Eu sou um padre, e mesmo quando não estou na igreja, ouço quem precisa de um ouvinte e dou conselhos a quem precisa. Conheci padres que não acreditavam em forças além da nossa compreensão. Diziam que Deus estava la, e que o Diabo também, mas pregavam que na terra éramos apenas nós, os humanos. Eu não acredito nisso, é claro. Pois ja vi e ouvi coisas que os fariam, desculpe o palavreado, apesar de este ser meu diário, não falo palavrões, mas não tem outro modo de dizer que, os fariam borrar as calças! Vou escrever aqui algo que aconteceu, deve fazer uns 4 dias, e que me deixou assustado. Foi numa sexta-feira, era tarde, eu havia ido ao mercado que ficava a duas quadras de casa para comprar algumas coisas que faltavam para o jantar. La estava eu às 18h voltando para casa, quando vi uma menina sentada ao meio-fio, aquilo me chamou a atenção. Sentei ao seu lado e perguntei-lhe se estava bem. Disse para ela me contar seus problemas, talvez eu pudesse ajudá-la. Depois de um tempo pensando, ela disse:

— Me chamo Penny. O senhor me lembra um padre, seria um?

Achei meio estranho, eu não sou tão velho e uso roupas normais quando não estou na igreja. Então, a menos que me conhesse, não saberia que sou padre. Mas resolvi ignorar, e lhe disse que sim. Disse a ela que meu nome é Henry.

— É um nome bonito.

Por um momento, pensei que ela não diria mais nada, mas quando abri a boca pra falar, ela disse:

— Não entendo muito de padres ou igrejas mas, se eu quiser confessar algo, o senhor não pode contar, não é mesmo?

— Bom, sim, você me conta seu pecado e não conto ele a ninguém.

—Mesmo se for algo muito ruim?

— Prometo não contar nada do que me disser!

— Bom, meus problemas são muitos. Estou no ensino médio, muita matéria, tenho pensamentos ruins, não consigo fazer amigos, ou pra ser mais sincera,não consigo me importar com as outras pessoas.

— Que tipos de pensamentos ruins?

Depois de um tempo falado de seus problemas, conclui que a menina, apesar de muito nova, poderia ter psicopatia. Não cheguei a terminar minha formação de psicilogia, mas fiz o suficiente para perceber que ela não sentia empatia ou amor. Por ninguém! Então eu percebi que havia mais coisas, prometi novamente que não contaria a niguém, e que isso era muito serio, e ela então começou a falar com uma inocência no rosto, e me lembro de cada palavra, como se ela tivesse acabado de me dizer:

"Pensei que seria apenas mais um dia estressante, frio e entediante. Como havia sido desde o começo do mês. Porém, foi um dia extremamente quente. Com duas semanas para acabar o trimestre, o ensino médio ficou insuportável, mais que o normal. Os professores passando trabalhos aos montes, algumas broncas da diretora, os alunos brigando cada vez mais. Estávamos sobrecarregados! Eu ainda mais! Ser obrigada a morar com quem você sonha todas as noites, cada uma delas de modo diferente, em matar! Pode imaginar o quão estressante isto é?! É claro que não, tenho certeza de que seus pais o amavam, Sr Henry. Mas devo dizer-lhe, esta sendo um mês difícil para mim. Sempre consegui manter a calma. Bom, mais ou menos, sempre acabava com o punho roxo ou muito machucado por socar uma parede ou outra. Mas manter a calma em questão as pessoas, nunca havia deixado minha raiva chagar a machucar alguém. Bem que eu queria! Mas não deixava, não até aquele dia.", disse ela, depois de uma pausa ela voltou a falar "Eu havia combinado com uma colega de ir à casa dela mais tarde fazer alguns trabalhos da escola. Era quase 14h da tarde quando sai. Cheguei a casa dela, ela estava sozinha. Disse que seus pais haviam viajado e só voltariam em algumas semanas. Era uma casa grande. Eu só andava com ela porque ela sempre tinha muito dinheiro, e acabava comprando lanche pra mim todos os dias. Mas nunca gostei dela! Então estávamos no quarto dela, fasendo os trabalhos, e aquela mulher nojenta me ligou." perguntei que mulher era essa, e ela disse que era sua mãe, então voltou a falar "Ela queria saber onde eu estava. Bom acontece que eu ja havia dito que teria de sair para fazer os trabalhos da escola. Aquilo me deixou irritada! Eu nunca podia sair de casa. Ficava la, apenas tendo que ouvir suas reclamações. Eu mal podia mecher em meu próprio computador! Depois disso, ainda muito irritada, minha colega Mary, começou a falar de seus namorados. Estávamos quase acabando o primeiro trabalho. E ela sabia o quanto me irritava quando começava a falar de seus inúmeros ficantes. Mary era o tipo de menina que gostava de atenção, e de muito rosa. O tipo que me irrita facíl. Depois de um tempo, sempre imaginando uma tragédia acontecendo a ela enquanto falava, desci as escadas, dizendo que iria pegar algo para comer. Quando desci até a cozinha, procurei imediatamente algo com o que descontar minha raiva. Tendo quase quebrado os ossos das duas mãos, voltei para o quarto com uma faca. Não que eu fosse precisar de um objeto humano para acabar com ela! E foi ai que começou, eu ja estava irritada demais! Vi o medo em seus olhos quando viu os meus ficarem negros." A este ponto, ja havia começado a pensar que ela não era humana, o que me deixou com medo. E se ela me matar? pensei, "Não tenha medo. Apenas me deixe terminar de contar. Prometo não jantar você! Enfim, ela perguntou se eu avisa colocado lentes e pegado a faca para assusta-la. Deve ter sido mesmo assustador ela ver meus olhos, de um azul que lembra o oceano, ficando totalmente preto, como se apenas trevas agora dominassem o meu ser tão jovem. O senhor deve saber que os humanos não são os únicos aqui, presumo. Mas não faz ideia dos monstros que estão aqui. Vampiros, bruxas, lobisomens, fadas, gólens, duendes, etc. Tudo isso, todas as lendas, são todas reais. E eu descobri isto da pior forma. Existe espécies diferentes das mais comuns, como vampiros e lobisomens. Pessoalmente, minhas espécies não são tão assustadoras e feias quanto muitas outras!" quando ela disse: minhas espécies, meu coração quase parou. Aquilo não era uma menina, e seu rosto inocente escodia um demônio! "Bom, então, voltando a parte dos olhos, ela perguntou se era alguma brincadeira e eu disse 'Cansei de você Mary!' ela começou a ficar mais assustada. Ela caiu no chão, fui atrás dela, meus olhos voltaram ao azul, mas em minhas mãos, unhas enormes começaram a sair das pontas dos dedos, então meus olhos ficaram de um vermelho brilhante e veias pretas começaram a se mecher e a aparecer abaixo deles. Ainda mais assustada, ela chorando tentou correr. Sem muito esforço a joguei para trás com uma de minhas mãos, ela bateu a cabeça, vi o sangue dela na parede, e aquilo me deixou com mais fome e ainda mais sedenda por seu sangue quente e doce! Eu a arranhei na altura do abdômen, suas tripas começaram a sair e ela entrou em pânico, dei um jeito para que ela não gritasse, olhei no fundo de seus olhos, e fiz com que ela enfiasse fundo a faca em si mesma. Ela ja tinha perdido bastante sangue, mesmo assim eu não queria desperdiçar algo tão doce e quente quanto seu sangue. Então cravei fundo minhas presas em seu pescoço e suguei o resto de sua vida humana. Arranquei a parte da pele em que mordi, não queria arriscar ser reconhecida por outros grupos pela marca de minha mordida. Desci para a cozinha, e com a mesma faca ensanguentada que ela enfiou em si mesma, cortei um pedaço de bolo de chocolate que estava em cima do fogão, peguei um copo de leite na geladeira, e sai comendo um adorável bolo com sangue e bebendo leite!" Depois disso, quando ja estava rezando para que ela não me matasse, pude ver a menção de um sorriso em seus labios, depois ela riu, uma risada normal de uma adolescente, uma adolescente cruel e não humana! Ela disse que me mataria se eu contasse isso a alguém, " Mas, mesmo se você contar, eu duvido que alguém vá acreditar, ja mandei tirarem o corpo de onde estava. E você não sabe nada além do primeiro nome dela. E do meu! Então não fassa nenhuma burrice, pois posso estar faminta quando encontrá-lo novamente!" Eu reescrevi isto, e vou deixar em um lugar seguro, isto não será mostrado a ninguém enquanto eu estiver vivo. E, se eu ja estiver morto e alguém ja tenha encontrado isto, tenha cuidado, pois ela matara quem tentar revelar seu segredo!

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Apreciadores (6)
Comentários (2)
Postado 08/10/16 18:51

Oiii!

Então, achei o conto interessante! :D Essa menina é cruel. o_o Só acho que devias ter cuidado com o texto, tens alguns erros básicos, que poderiam ser corrigidos com uma revisão mais atenta. ;) E, claro, o último parágro que está enorme, tens que ter cuidado com o espaçamento, todo o texto daquela forma dificulta a leitura.

Mas tirando isso eu gostei, achei a ideia de ter um padre a narrar e ouvir a história interessante! o/ Boa sorte no concurso!

Inteh! o/

Postado 09/10/16 07:44

Oii!

Obrigada. Na pressa acabei não revisando direito. E pois é, acho que exagerei um pouco no último parágrafo.

Postado 12/10/16 12:44

Moooça, realmente adorei a sua história!!!!

Muito bem trabalhada e muito bem detalhada!!!!

Os únicos pontos ruins são: algumas palavras como ''fassa'', por exemplo, que estão escritas de forma errada.

O probleminha do tamanho do último parágrafo poderia ser resolvido se você dividisse ele em umas 3 partes. Daí ficaria ótimo!!!!

Mas sinceramente, a ideia e todo o desenrolar da história foi maravilhoso!!!

Um abraço! Meiling!