Para mim, depois que eu morrer
Calígula
Tipo: Lírico
Postado: 07/07/16 22:01
Editado: 07/07/16 23:17
Gênero(s): Reflexivo
Tags: Caralho
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 1min
Apreciadores: 5
Comentários: 1
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Palavras: 171
Livre para todos os públicos
Notas de Cabeçalho

Se alguém entender...

Capítulo Único Para mim, depois que eu morrer

Ele rasteja pelo chão, perto do salão onde flutuam máscaras nas paredes

E ele dança, onde tantos dançam a uma distância

Mas ele também espera, fingindo na sombra daqueles que dançam

E seu coração dança, com abraços em lembranças de um paroxismo

E o horizonte chega, e chega a miragem do sol vitorioso

E o vento sopra, afastando a fumaça de um mundo a queimar

E a fumaça prende-se a ele, revelando os padrões da dança

Quando dançam também árvores de vida, breves brotos de decomposição

Breviários de decadência que amanhecem, balançando ao vento

Além das grutas funéreas dos demônios, na mente que é lar de escorpiões

No tronco a queimar, o lar onde plantaram prole as varejeiras

Onde a cruz curvou-se, e ele anda curvado também

Não é a morte que permanece, nem morrendo ele está

Onde há ruínas de templos, e nas permanências dos fiéis

Tocando o mundo, mas não tocando

Buscando um rosto, mas não buscando

Nem vivendo, ou vivo

Nem nascendo, ou nascido

Nem inferno, ou paraíso

❖❖❖
Notas de Rodapé

Recomendo muito a banda Current 93.

Apreciadores (5)
Comentários (1)
Postado 12/07/16 01:24

O que foi essa tag? hahahaha

E o que foi esse poema? Vou reler, porque caralho...

Postado 15/07/16 10:55

Hahahaha.

Caralho foi o que eu pensei depois que reli esse. Os motivos foram vários.