O sol estava se pondo quando Ayo abriu suas pequeninas pálpebras uma vez mais, despertando ligeiramente assustado com aqueles sons monstruosos que vieram de seu próprio ventre. O mesmo era fundo e doía demais: estava absolutamente faminto.
Olhou então para si mesmo: seu corpinho nu, desidratado e imundo era somente um amontoado de pele escura totalmente fixada sobre os ossos, igual ou pior ao resto do seu povo miserável. No limiar do desespero, tudo o que Ayo conseguiu pensar e sentir além da própria e gigantesca fome era que, para complementar seu interminável sofrimento, o Sol morrera e ele não...