Essa urgência que tenho de vida, de sentir cada coisa, me conduz a lugares desconhecidos em mim.
Descubro que sou capaz de levar-me por entre o obscuro e a claridade com a mesma singeleza de quem caminha pelo conhecido
Essa falta de respeito pelo insólito , essa falta de pudor com o destino, sempre foi o que diferenciou minha atitude no momento de decisões.
Não busco nessa jornada, ser algo mais do que um ser vivente a procura de algo maior, seja ele no descaminho ou na tranquilidade de um dia comum.
E descobri coisas.
Que ser especial, não significa ser grande, bonito, ou diferente.
Especial é se fazer único em cada momento com o outro. É mostrar seu melhor sorriso, seu olhar mais profundo.
Ser especial é tocar a alma do outro de forma que nunca mais seu toque será esquecido.
Seja com um tapa ou com um beijo.
Que bondade as vezes é dizer não. Que dizer não as vezes é a melhor opção, mesmo que não se queira.
Que desapego também é amor. Que a mentira tem uma cadeira no céu e no inferno.
Que o corpo tem suas próprias regras, que saber não é ler nem escrever.
Que se cresce com a imaturidade também. Que se existe avesso, ele pode ser o certo pra alguém.
Que tudo tem sempre duas formas, e que a questão de certo e errado é absolutamente algo a ser contestado.
Que amar exige mais de mim do que do outro.
Que se eu tentar ser feliz a probalilidade de não o ser é maior.O acaso me ensinou.
Que ter um pouco de artista de circo é válido para muitas ocasiões, e que drama é bom só na televisão.