A escuridão de meu coração
Sangra através das minhas mãos.
A desesperança do destino
Ressoa como um sino.
Meus pés e mãos doem,
As vozes corroem-me,
O sórdido chão ri
E a morte sorri.
Tão fácil...fácil demais!
Não acabará aqui,
Ainda não desistirei,
Algo almejo
Sombras, vós não me levarás.
Não hei de me consumir,
A vocês resistirei
Por aquilo que desejo.
A felicidade está lá,
Tenho certeza.
No fim da trilha vou chegar,
Com firmeza vou lutar.
Até nada mais restar,
Até meus joelhos dobrarem,
Até meus ossos quebrarem
Até minha alma descansar
Na alma há sempre
Uma chama acesa.
O fogo em mim lampeja,
Em mim ele sempre vivera.
Por ela vou ficar, vou lutar,
Minhas mãos vão sangrar.
O impossível farei
Até a minha chama apagar.