Ela era calmaria , silêncio e paz.
Nada sabia dos revezes da vida.
Ela acreditava no amor e na alegria.
O mundo se abria em flor e ela sorria.
Ela era menina e não sabia da dor que havia.
O ponteiro indicava já meio dia.
Meia vida , meio mundo ela corria.
Da menina só lembranças,
doces sonhos que de longe já se via.
E a tal menina que sonhava,
na maciez da relva fria;
encontrou dores e lamentos,
que desbotou sua alma colorida.
Hoje só lembranças guarda,
da calmaria do verdadejar de seus dias