Após passar para o outro lado, percebi a inutilidade dos eufemismos. Portanto, nova vida, considere meus conselhos e não os desperdice.
Em vez de encher-lhes de neologismos arrogantes, deixe que os contos ditem seu coração metonímico. Lembre-se de esquecer das antíteses, não perca tempo com paronomásias nem pare nos “mases” das ideias antes de experimentá-las. Não se alerte ao alterar letras que literalmente obliterem aliterações.
Contente-se em viver histórias hiperbólicas que invejarão os escritores do mundo, e conte-as metaforicamente numa roda de amigos, ou para si, como um ermitão isoladamente pleonástico. Ironize pois ironicamente todos amamos ironias, não silepses. Personifique-se!