Pelo trono matam,
Por ele tudo fazem.
Uns aos outros caçam
E uns aos outros traem.
O leão dourado o detém.
Dos inimigos sempre se vinga,
Tem a fama de sempre
Pagar suas dívidas.
O dragão, outrora campeão,
Ressurge no horizonte distante,
Sedento por vingança
Por meio do fogo e sangue.
Contudo, no esquecido norte
O seres brancos vivem e andam,
Fedem a morte
E a morte clamam.
Contra eles lá estão
Os que abraçaram a vígilia de coração.
Os que vestem preto sórdido,
Os famigerados corvos.
Há muito o lobo avisa
Que no frio o terror habita.
Salvação não há no trono frio,
Pois o inverno está vindo.