Nos demasiados pingos de chuva,
Que pela janela escorrem,
O teu nome eu posso ver,
As trágicas lembranças, reviver.
Junto com as lágrimas que no meu rosto morrem.
Memórias inundam minha mente,
Com cada lágrima que persiste em cair,
Recordando tristezas vividas,
Revivendo memórias sofridas,
Que da minha mente eu tento banir.
Pequenas gotículas frias de chuva
Escorrem, derramando-se em mim,
Levando junto ao chão a esperança
De tentar esquecer todas essas lembranças,
Que me atormentam, nunca tendo um fim.
Pela janela, observo a penumbra da noite.
Sem hesitar, atinge em cheio a saudade.
Reconstruindo o passado,
De um estranho apaixonado,
Que apenas queria comigo encontrar a felicidade.
A tristeza domina meu coração,
Ao lembrar-me de que importantes palavras
Nunca foram ditas,
Para essa doce paixão.
Lá fora,
A gélida chuva parou,
Todavia, a lágrima pelo meu rosto ainda escorre,
Por causa do coração que ainda sofre,
Por ter perdido a única pessoa que verdadeiramente me amou.