Em Paz Somos Tudo
Aristides Dornas Júnior
Tipo: Conto ou Crônica
Postado: 04/03/25 08:24
Editado: 04/03/25 08:27
Gênero(s): Cotidiano
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 1min a 2min
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Palavras: 315
[Texto Divulgado] "A Felicidade se Constrói" Um homem convida um segundo para fazer um concurso, fazem e são aprovados. Um vai para um lugar, outro para outro só que com sua amada. Voltam a se encontrar, o que tem a amada está casado e acaba tendo um filho.
Livre para todos os públicos
Capítulo Único Em Paz Somos Tudo

Lia eu um livro estrangeiro. Cheguei a uma passagem. Nela se narrava uma briga. Eu parei de ler. Lembrava-me de uma tia.

Esta minha tia foi quem me deixou os livros. A que acrescentei outros. Que fui adquirindo. Juntamente com estantes. E assim eu tenho hoje minha pequena biblioteca. E foi numa passagem difícil de minha vida, que minha tia me disse:

- Nunca brigue sem um motivo forte.

Até hoje eu me lembro muito fortemente dela. E digo: mesmo depois de morta esta tia me é muito querida.

Bom, na passagem do livro onde parei, o autor muito sabiamente muda o rumo da estória. E acabamos sem briga no livro. Um dos personagens é de um poder de verbalização muito forte. Servia ele para o serviço diplomático. Era eu um homem educado. Quando houve confusão em minha vida, um disse:

- Ele está desconversando.

E no fim eu era elogiado. Assim eu também tinha desenvolvido uma capacidade de evitar brigas, conservando a honra de todos. Como? Conversando.

E por isso, aqui estou, e hoje já rezei minha missa. Que sou católico. E tenho muita fé.

Presto também muita atenção no noticiário. E lá vai a guerra da Ucrânia.

Agora, nos prometem a paz. Coisa que eu acho que é importante. Menos mortos na face da Terra. Restauração e construção. E tudo voltando a funcionar em paz.

Concordo com o Papa Francisco. Que nos disse:

- Os que têm fé rezem pela Paz!

Agora me lembro de minha tia. Ela realmente detestava briga. Pena que seja falecida. Nesta hora eu estaria conversando com ela. E a conversa seria frutífera. Saudades eu tenho, porém.

Mas sei que voltei a ler o livro, e no correr dele achei o romancista um gênio. Nele acaba não tendo nenhuma briga, e o final é feliz. Nesse nosso mundo ainda há autores como ele. E eu sou apenas um contista. Paz, meus amigos.

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