Eu vinha para cá. E pensava se eu ia ter o que contar. No meio do caminho eu pensei. E me lembro de uma máxima filosófica que era: "Penso, logo existo." Realmente a gente pensando se sente vivo. E fui além no meu pensamento.
Claro, que fui além. Porque eu escrevo aqui na internet. E a internet nos veio pela informática. E conheço gente que se preocupa com as máquinas do século XXI. E se preocupam de verdade, ficam discutindo se as máquinas que nos dão a inteligência artificial vão dominar o mundo. Eu acho que é uma preocupação legítima. Mas eu aqui espero apanhar o resultado. O resultado de toda a discussão.
E enquanto a inteligência artificial está sob nosso domínio, eu me sirvo dela. E no meu pensamento eu digo a mim mesmo: seja otimista e esperançoso.
E a melhor maneira de ser otimista e esperançoso para mim é escrever.
Em todas as épocas da História da Humanidade o homem teve que lidar com uma preocupação que afetava a espécie.
Bom, mas vamos à nossa estória de hoje. Eu lido com a palavra escrita aqui e noutros espaços de papel e tinta. E para tanto eu tinha uma impressora. Conectada ao computador. Mas a impressora estragou. E o diagnóstico foi que ela não serve para nada mais.
Eu estava um pouco preocupado. Tinha que enviar um texto para uma casa editora. Sem impressora, que ia eu fazer? Pensei, e pensei e vi a maneira de enviar. E enviei o texto por email.
Já estou feliz agora. Despreocupado eu sou feliz. E além disso escrevendo eu também sou feliz. Logo concluí: Para ser feliz escrevendo é que eu evito ter preocupação. E para comprovar meu pensamento: estou só no meu quarto-estúdio e o texto que me saiu hoje foi este. Espero que os leitores gostem.