Levantei-me cedo, estava em jejum e em jejum me mantive. Tive de esperar. Mas enquanto eu esperava colhi o material para o exame. Estava todo o material nos potinhos e fiquei esperando o táxi chegar. O táxi ia me levar até o laboratório. Onde também ia colher sangue. E chegou o táxi.
Eu fechei a porta da minha casa. Andei até o táxi. E lá fomos nós.
No caminho, num determinado trecho da estrada, aconteceu. Eu não vi mais nada.
Me disse o taxista depois que só viu o branco dos meus olhos. Mas ele não se apavorou. O que foi sorte minha.
Ele me levou a um desses Postos de Apoio. Que é onde eu fui atendido. E lá fui atendido e medicado. Para depois me levarem a um hospital.
No hospital foi que melhorei. Pude ver o taxista. E os enfermeiros. Senti gratidão por eles estarem ali. Orei agradecendo a Deus.
Veio o médico. Hoje em dia os médicos são mais realistas que nunca. E o médico me disse:
- È, quase... Você esteve a ponto de ir desta prá melhor!
Dos meus lábios só consegui tirar um "Muito Obrigado".
E fui de táxi, enfim, para o laboratório. Onde colhi o sangue para exame. Entreguei também o material que eu colhera.
Agora estou aqui. Quando eu cheguei contei tudo para minha empregada.
E ela e eu sentados à mesa, rezamos agradecendo a DEUS, todo poderoso, por eu ter voltado vivo para casa.