A mãe tinha se enviuvado cedo. Com sacrifício educou e criou os filhos. E um dia ela morreu. O mais velho ficou só. E a rememorava sempre. Claro, as lições que ela lhe passara. Ele nas conversas dele, sempre se lembrava de um dito ou outro dela. E um dia aconteceu.
A filha de sua empregada. Da empregada do mais velho chegou. Chegou e se queixou de mal estar. E ele imediatamente disse:
- Se minha mãe estivesse aqui, ela lhe diria que com doença não se brinca.
A menina correu e foi ao posto médico se consultar. Saiu de lá com receita. E em pouco tempo seu mal estar a deixou.
Ah, mas quem diz que nós podemos tudo? E o mais velho caiu de cama.
Estava lá doente. A empregada, lembrando-se da própria filha, se desdobrou.
Remédios caseiros atrás de remédios caseiros.
E o mais velho se lembrou da sua própria mãe. Que lhe dizia sempre:
- Doente, deve-se reagir. E só então procurar médico.
E foi o que ele fez. Procurou reagir. E foi tomando os remédios caseiros.
Um dia se levantou. Se sentia melhor. E viu que a mãe estava certa.
A empregada lhe perguntou:
- Está se sentindo bem?
- Perfeitamente, não. Vim me alimentar, e vou voltar para a cama.
Mas, continuou reagindo. E a cada dia estava melhor. Então rezou pela lembrança de sua mãe.
E enfim se curou.
Lembrou-se de que dissera à empregada:
- Você, com seus remédios caseiros, me lembra minha mãe.
Veio a cura. Mais apegado à lembrança de sua mãe o mais velho se tornou.
Estava são do espírito e agora da doença que por último se lhe acometera.
Agradeceu a Deus.