Estive aqui refletindo sobre o escrever. Escrever poemas, contos, etc. Peço a Deus que me abençoe. Porque as trilhas do escrever não são fáceis. Não digo quanto ao que sinto quando escrevo. Mas digo quanto a aceitação do escrito. Isto sim, causa angústia.
Mas lá vou eu.
Era uma vez um homem que sonhava em se tornar escritor. Na sua vida, havia empenho e trabalho. Mas de que valia tudo isto? Eu conto.
Depois de passada a angústia, ele sorriu enfim. Um conto seu teve muita aceitação.Mas nem por isso ele se tornou famoso. E o intuíto dele não era ser famoso. Ele via, por exemplo, pares seus na escrita, aparecerem na TV. E se tornarem famosos. Um dia ele conversando com um amigo, desabafou:
- Esse negócio de ser famoso, ajuda e atrapalha a Literatura.
- Ora, não se importe, amigo. - disse-lhe o amigo.
- Como? - ele perguntou.
- É simples, às vezes os livros vão parar no sebo, e são vendidos tardiamente.
- Isso é.
Eu aqui que estava contando esta estória, também escrevo, e não sou famoso. Mas por necessidade de relacionamento, eu disse:
- Eu dou de presente meus trabalhos, se agradar muito bem. Senão, amém.
- Boa idéia, a fama à vezes estraga o talento do escritor.
Nossa conversa se encerrou. Eu vim para casa, e a anotei. Hoje enfim eu a escrevo. E sabe porque a fama estraga? Pelos mal entendidos que causa. Quando se fala em fama, pensa-se nos famosos das mais diversas áreas. E é verdade.
E dedico este escrito ao meu amigo. Eu escrevo porque gosto. Mas não vivo só, vivo entre os humanos. Entenderam?