Nós, porém, existimos, disse o escritor. E foi ouvido por todos os interessados nele. Ele, o escritor, se deu por contente. E ali mesmo ofereceu alguns livros em que havia colaboração suas. Assim ia divulgando o seu trabalho.
Mas quando está em casa, ele é um homem cordato e amável com a mulher e a filha. E no princípio não gostava de dar entrevista. A sua mulher foi que o incentivou. Disse ela:
- Querido, o que tem demais nas entrevistas?
- Amor, devemos nos conter em ter o necessário.
- Traduza para mim, porque deste jeito eu não entendo.
- Simples. Temos do que sobreviver.
- E as entrevistas?
- Eu não gosto de me badalar por aí.
- Essa parte sua você nunca me revelou. Mas eu respeito.
E ele sorriu, tinha na mulher a sua paciente companheira. E os dois, se abraçaram.