Nada sou, senão saudades
Andromeda
Tipo: Conto ou Crônica
Postado: 06/02/25 13:55
Gênero(s): Drabble Drama Reflexivo
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 45seg a 1min
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Palavras: 121
[Texto Divulgado] "tempo pra si." quem diria que o básico seria negado na capital eu relaxo enquanto o capitalismo não me esmaga.
Não recomendado para menores de doze anos
Notas de Cabeçalho

3 anos se passaram e eu ainda sinto dores dessa cicatriz.

Capítulo Único Nada sou, senão saudades

A alegria é momentânea e a solidão é eterna. O luto não se vai e, a cada dia, tenho que aprender a viver num mundo em que você não existe mais. Eu me agarro à cada memória e crio raízes no passado, ao qual não consigo deixar passar – mas que passa, que se vai, que te leva com ele. E me deixa sozinha, desesperada e inquieta.

Eu sinto sua falta. E, em cada oportunidade, te peço para ficar. Porque viver é difícil e você levou todas as respostas das perguntas às quais não pude fazer. Porque, mesmo sob a nostalgia que me envolve, eu ainda insisto em ficar nessa miserável dor.

Acho que nunca aprendi a viver de outra forma, pai.

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Apreciadores (2)
Comentários (1)
Postado 10/04/25 02:23

Primeiramente, eu sinto muito pelo seu luto... Esse é um estado que trás a tona sentimentos e sensações que a gente nem sabia que existiam, né?

Mas suas memórias, seu amor e sua escrita, mantém seu pai perto, se sinta abraçado amigo!

Essa foi uma linda, e tocante drabble poética!