Diariamente eu rezo a missa. Não sei se já disse, sou católico. Agora, vamos lá. Antes eu me via como um sofredor. Hoje eu pude ver que eu estava equivocado. E sabem como? É que eu faço minha conversão ao cristianismo católico todos os dias. Faço-o durante a missa. No durar da missa há o ato penitencial.
É no ato penitencial que eu, modo de dizer, bato no peito. E peço perdão a Deus. Perdão de que? Dos meus pecados, é claro. E meus pecados não são pesados, graças a Deus. Mas são pecados. E é refletindo sobre estes meus pecados que peço a Deus me permita que eu entre pela porta estreita. Entrar pela porta estreita para mim é o mesmo que receber a permissão do Senhor para frequentá-lo humildemente. E frequentar Deus para mim é eu me converter a sua palavra. E poder dizer:
- Eu creio em Deus, Deus existe - dizer isto com convicção.
Este procedimento meu acontece diariamente pela manhã. E a maior prova de que não sou um incrédulo aqui dizendo coisas só para parecerem belas, é que eu as digo.
E estas coisas que eu disse até agora, são as minhas conversões. Não é que eu tenha chegado agora à fé católica. Confesso, fui batizado e crismado por meus pais. E minha mãe, uma piedosa católica me educou segundo as lições dos Evangelhos. As lições que minha mãe me deu, ela mas deu com propriedade para cada idade que eu alcançava.
E aqui estou eu, depois de ter rezado a minha missa de hoje.
E a cada conversão minha eu me sinto muito mais leve. Leve como uma pluma. E não quero que os leitores pensem que escrevi sem contar-lhes nada. O caso é que contei. De coração aberto aí estão as minhas conversões, os detalhes já pertencem a Deus.