Ele se lembrou repentinamente de uma aula de Catecismo, na Igreja. O professor falou pela primeira vez em 'sofrer com'. E falou seriamente na morte de Jesus Cristo. Cruxificado por nós e para nós. Ele olhou para o professor de catecismo, e deixou uma lágrima escorrer de seus olhos.
Depois da aula teve um encontro com um menino seu colega. O menino lhe perguntou:
- Porque chora?
- Ora, hoje eu fiquei sabendo que Cristo morreu na cruz por nós.
O menino perguntou de novo:
- Você sabe há quanto tempo?
- Há mais de 2.000 anos atrás. - E ele olhou o menino, que ria-se. E ele se afastou.
Muito tempo se passou desde que os acontecimentos acima se deram.
Um dia ele ia em direção à Revista onde trabalhava. No meio do caminho ele viu:
'Uma senhora caminhava e no caminho pediu uma esmola a um homem. O homem falou alto, por pouco quase gritou:
- Ora, minha senhora, eu não sou Deus.'
Ele continuaria seu caminho se não metesse a mão no bolso. Onde encontrou uns trocados. Estendeu-os à senhora que esmolava.
Ela estendeu a mão e os pegou, e lhe agradeceu. E ele memorizou aquela expressão: "eu não sou Deus."
Pensando naquilo chegou em casa e rascunhou umas idéias:
- Se dependesse de mim, uma nova forma de sentir o mundo dos humanos surgiria. E seria a de "sofrer com, mesmo em silêncio", e tudo o que eu escrevesse com este sensível, que não seria mais o sentir as palavras apenas, faria com que os humanos não fossem tão indiferentes à dor social. E os humanos entrariam na fase solidária. E os humanos solidários se sentiriam verdadeiramente filho de Deus, e quando não pudessem agir diriam:
- Somos todos filhos de Deus. Ele existe e fé.