(Ah, foda-se!)
Não, não!
(Hell Yeah!)
Você nem sonha a quanto tempo vigio-te
(Tenho que acabar com isso hoje)
Sim, só de me imaginar destroçando-te,
Sinto que no caminho certo estou.
Você? Você tem beleza e eu, puro Caos.
Sou menos gente e bem mais animal,
Refreando por pouco todo esse impulso...
Sei a maioria me julgaria um anormal
Mas, tanto sadismo nunca foi demais...
Seu sofrimento é tudo o que procuro.
Assassino
Vou deixar esse seu corpo ferido
De um jeito que até mesmo eu duvido
Que alguém antes já tenha concebido...
Assassino
Seus olhos serão um adorno bendito
Nas paredes do meu esconderijo;
Farei do seu crânio meu vaso favorito.
(Sangue, sangue, sangue, sangue, sangue!)
Quero ver seu coração bater antes de pôr in vitro;
Tanta dor que vai te deixar louca,
O meu momento favorito!
(Favorito! Favorito!)
Você nunca suspeitou que eu era um perigo
E agora paga o preço com gritos
Enquanto te torturo e me divirto!
Seu corpo é um joguete admirável
Para um Doente incurável
Com uma crueldade insaciável
E uma imaginação abominável
Seu sofrimento será tão lindo
De uma forma insana
Conforme sua vida for esvaindo
Em minha euforia inumana
Tanta violência não é à toa:
A tortura vai temperar a carne
Seus pedaços recheando minha boca
Quase além do que nela cabe
Você será a Monalisa
Da minha nova obra de arte,
Uma homenagem homicida
Ao Inferno que em minh’alma arde.
Sim, sou um Assassino
Desde que era menino:
Sempre estive matando,
Devorando e fugindo.
Sempre estive de acordo
Com a minha natureza
Sou um monstro cheio de luxúria
E malevolência
Matar é um ofício,
Um prazer e um vício;
Você é um sacrifício
Meu banquete ilícito
Existe toda uma beleza
Em abrir sua cabeça
Desmembrar você aos poucos
Deixando você viva e presa
Assassino
Nada vai ficar no meu caminho
Enquanto desvendo todo o labirinto
Que na sua destruição está escondido...
Assassino
Vou desfrutar tanto o seu homicídio!
Saborear seu sangue como vinho tinto,
Arrancar pedaços seus enquanto leio um livro...
(Sangue, sangue, sangue, sangue, sangue!)
Quero fraturar todo seu esqueleto
Depois de ter te consumido!
Fazer da sua pele minha roupa,
Um cachecol com seus intestinos!
(É tão lindo, é tão lindo!)
Com você vou extravasar
A demência que sinto
Até saciar meus instintos,
Encontrar meu enfermo Paraíso.
Assassino
Vão achar seus restos apodrecidos
Quase sem poderem ser reconhecidos
Muito depois de eu ter desaparecido
Você chora? Estou rindo:
O Diabo sorri aqui comigo.
Por que implora? Nem estamos ouvindo...
Bem, chegou a hora
Dele, você e eu sermos unidos
(Malditos, mil vezes malditos)
Só assim me sinto vivo,
Feliz e agradecido,
Te dilacerando, de pouquinho em pouquinho
Até que todo o seu martírio
Satisfaça todo o Mal contido
Neste Assassino...