Assassino
True Diablair
Tipo: Lírico
Postado: 31/10/24 15:59
Editado: 31/10/24 16:17
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 2min a 3min
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Palavras: 461
Livre para todos os públicos
Notas de Cabeçalho

Diablairização da mundialmente famosa canção Despacito, de Luis Fonsi (feat Daddy Yankee).

Sugiro fortemente que seja lido ouvindo ou mentalizando a música original, pois o poema foi criado 100% em cima dela. A experiência será mais interessante, creio eu.

Não esperem nada novo/rebuscado, entretanto.

Capítulo Único Assassino

(Ah, foda-se!)

Não, não!

(Hell Yeah!)

Você nem sonha a quanto tempo vigio-te

(Tenho que acabar com isso hoje)

Sim, só de me imaginar destroçando-te,

Sinto que no caminho certo estou.

Você? Você tem beleza e eu, puro Caos.

Sou menos gente e bem mais animal,

Refreando por pouco todo esse impulso...

Sei a maioria me julgaria um anormal

Mas, tanto sadismo nunca foi demais...

Seu sofrimento é tudo o que procuro.

Assassino

Vou deixar esse seu corpo ferido

De um jeito que até mesmo eu duvido

Que alguém antes já tenha concebido...

Assassino

Seus olhos serão um adorno bendito

Nas paredes do meu esconderijo;

Farei do seu crânio meu vaso favorito.

(Sangue, sangue, sangue, sangue, sangue!)

Quero ver seu coração bater antes de pôr in vitro;

Tanta dor que vai te deixar louca,

O meu momento favorito!

(Favorito! Favorito!)

Você nunca suspeitou que eu era um perigo

E agora paga o preço com gritos

Enquanto te torturo e me divirto!

Seu corpo é um joguete admirável

Para um Doente incurável

Com uma crueldade insaciável

E uma imaginação abominável

Seu sofrimento será tão lindo

De uma forma insana

Conforme sua vida for esvaindo

Em minha euforia inumana

Tanta violência não é à toa:

A tortura vai temperar a carne

Seus pedaços recheando minha boca

Quase além do que nela cabe

Você será a Monalisa

Da minha nova obra de arte,

Uma homenagem homicida

Ao Inferno que em minh’alma arde.

Sim, sou um Assassino

Desde que era menino:

Sempre estive matando,

Devorando e fugindo.

Sempre estive de acordo

Com a minha natureza

Sou um monstro cheio de luxúria

E malevolência

Matar é um ofício,

Um prazer e um vício;

Você é um sacrifício

Meu banquete ilícito

Existe toda uma beleza

Em abrir sua cabeça

Desmembrar você aos poucos

Deixando você viva e presa

Assassino

Nada vai ficar no meu caminho

Enquanto desvendo todo o labirinto

Que na sua destruição está escondido...

Assassino

Vou desfrutar tanto o seu homicídio!

Saborear seu sangue como vinho tinto,

Arrancar pedaços seus enquanto leio um livro...

(Sangue, sangue, sangue, sangue, sangue!)

Quero fraturar todo seu esqueleto

Depois de ter te consumido!

Fazer da sua pele minha roupa,

Um cachecol com seus intestinos!

(É tão lindo, é tão lindo!)

Com você vou extravasar

A demência que sinto

Até saciar meus instintos,

Encontrar meu enfermo Paraíso.

Assassino

Vão achar seus restos apodrecidos

Quase sem poderem ser reconhecidos

Muito depois de eu ter desaparecido

Você chora? Estou rindo:

O Diabo sorri aqui comigo.

Por que implora? Nem estamos ouvindo...

Bem, chegou a hora

Dele, você e eu sermos unidos

(Malditos, mil vezes malditos)

Só assim me sinto vivo,

Feliz e agradecido,

Te dilacerando, de pouquinho em pouquinho

Até que todo o seu martírio

Satisfaça todo o Mal contido

Neste Assassino...

❖❖❖
Notas de Rodapé

Eu ainda sou/continuo Doente, apesar de tudo...

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