Nas mediações das sensibilidades humanas,
Donde herda-se a vicissitude da angústia inerente
Prostra-se, pois, a encantaria intrínseca à singeleza
Da Mulher Humana, não humana;
Tal a puerícia do gênero, não aplica-se a mim,
Porquanto sou hodiernamente Mulher.
Mulher, apenas.
Humana, não humana, rendida ao Destino,
Apetece a mim compreender,
Quando tornei -me antônima à humanidade?
Encarnei com o estigma de uma sina?
Condição essa minha, condicionada, inata ou desalmada?
Minhas paixões renegadas à naturalidade inatural do humano Homem
Minha palavra é uma palavra?
Meu ser, é assim um não ser, um vir-a-ser, para-ser-Homem?
Cobiço ser Mulher, Humana.
Febo disse-me, entrementes perpassava a alvorada sua,
Que o cróceo da minha existência é inexistente.
Cassandra, Efigênia, Antígona.
Helena sou eu?
Cobiço ser Mulher, Helena verdadeira.