Tornar-me-ei o caos, absoluto e tangível, para recomeçar de um angustiante fim. Minha alma, já condenada pelos juízes à dor, clama pela idealização do abstrato mais desejado: o amor em sua mais pura forma, em seu torturante conceito.
Perder-me-ei em uma confusão de sentimentos, no desconhecido limite da linha tênue existente entre a sanidade e paixão. Quero me tornar uma alternância completa, fazer valer à pena esse terremoto dissimulado; dissipar essa realidade vazia que preenche o meu mundo.
A partir desse momento, tudo o que desejo é desfalecer-me nos lençóis utópicos para me conectar a esse caos que é viver.