Não sei se seus belos e doces sorrisos especiais são só pra mim ou se são para todos.
Não sei se os beijinhos na bochecha que você me dá escorregam e chegam quase no canto da boca às vezes de propósito ou se é mero acaso.
Não sei se me abraça e chama de amor porque é coisa sua ou é se é coisa comigo.
Não sei se só você ilumina meus dias nublados porque você é minha luz ou se é porque você é luz. Não sei se a sua ausência me deixa nublada porque você é meu Sol ou se porque você é sol.
Não sei nem como me sinto sobre você. Se meu coração acelera quando te vejo por isso ou por aquilo.
Não sei se somos amigos, se é para sermos amigos, se quero que seja mais do que um amigo. Não sei se me ama como amiga ou além disso. Sei que te amo e isso basta(ria, porque odeio essa incerteza).
Sei que te amo e isso é claro, de todas as formas que posso e sei. Sei que amas e isso é claro, só não sei como. Sei que você tem um efeito em mim que jamais senti antes, há algo muito mais forte do que amizade, paixão ou amor que você faz florescer em meu peito com sua luz solar. Sei que você fica tímido às vezes comigo, coisa que não é típica sua.
O que somos (ou se somos, no plural) é uma incógnita para mim, e suponho que para você também. Mas diferentemente das cartinhas criptografadas que trocamos, essa incógnita vai se resolver se deixarmos tudo acontecer naturalmente — tipo aquele girassol que nasceu no meu quintal sem que eu plantasse e tipo aquela música que eu te mostrei outro dia.