Certa vez, visitamos uma casa que ficava localizada no centro de um pomar.
Vista bonita, cheirinho de maçãs e momentos lindos a compartilhar.
Foi ali, naquela manhã de primavera, que você prometeu para sempre me amar.
Mas mal sabia eu que você estava prestes a me contaminar...
Sabe, eu esperava tudo de você: abraços, palavras, afeto, presentes. Mas jamais mentiras.
Na verdade, eu bem pensei que mentiras você estava a disseminar.
Contudo, encarando bem, não me parece mais trairagem,
é triste ver um homem feito com tamanha falta de coragem.
Disposto a viver o que não quer, enfrentar o que não precisa e se distanciar com tanta malandragem.
Mas tudo bem, hoje, eu entendo. As figueiras, macieiras e bananeiras novamente começam a dar frutos.
As vezes tenho vontade de arrancar.
Mas diferente de você, estou disposta as diversidades do passado enfrentar.