Conto de amor com cenas eróticas 1.
Adão e Eva.
Beatriz era uma moça deficiente, tinha uma perna mais curta que a outra, ela nasceu assim. A moça morava em uma cidade pequena no interior do Rio grande do Norte.
Essa pequena cidade era composta de diversas belezas naturais (Rio de Águas Cristalinas e Cachoeira) e, a mata atlântica ainda era quase intacta naquela região.
A moça namorava com um rapaz, ele só queria namorar com a moça escondido, no fundo ela sabia que ele tinha vergonha da sua deficiência, mas não dava muita bola fingia não notar já que gostava muito daquele rapaz.
Assim, Beatriz vivia reflexiva, no pensamento daquele rapaz ela não seria assumida como sua namorada. Aquele rapaz parecia até muito gostar dela virar atriz, porém seu preconceito era maior do que seu amor. Ele tinha medo do que os seus amigos falariam ou pensariam, era tão bobo que achava que os amigos dele e de Beatriz não sabiam do namoro.
Beatriz tinha um velho amigo que estudava na capital Natal, lá o rapaz fez diversos cursos e um deles era fotografia. Um dia, ele tinha vindo na casa dos seus familiares para tirar algumas fotos relacionada à natureza. Beatriz encontrou com ele na praça da cidade, sentados um pouco de tempo em um banco conversaram e, depois, caminharam abraçado pela cidade. Ele, acompanhou a moça até a sua casa. Quando escondido, aquele dito rapaz, namorado de Beatriz em segredo, olhou ficou com muito ciúme.
Antes da despedida ele fez um convite: _Beatriz vamos comigo amanhã no rio, aonde fica a Cachoeirinha, para quero tirar umas fotos da natureza para o meu trabalho.
Beatriz respondeu: _Sim, até posso ir, mas você tem que ir me ajudar descer até lá. "Claro que te ajudarei, igual quando a gente fazia quando criança. Lembra?", o rapaz respondeu para Beatriz. "Ah, tá combinado", falou Beatriz. "Então, amanhã às 8:00 horas passarei para irmos até lá", falou o rapaz.
Quando o amigo saiu da casa de Beatriz, o rapaz que namorava com Beatriz chegou bravo, enciumado, querendo uma explicação, foi irônico e falou que o namoro deles tinha acabado naquele momento.
Beatriz, não argumentou nada, apenas ficou com raiva das suas palavras e falou: _Sim, tá certo, entre nós está tudo acabado. Ele foi embora e Beatriz entrou para dormir. Beatriz chorou um pouco por ele ter acabado o namoro com ela, entretanto logo adormeceu por está muito cansada.
No outro dia, a moça acordou, tomou o café da manhã, vestiu um biquíni, um vestido por cima, calçou um tênis e esperou seu amigo fotógrafo.
Logo, ele chegou e saiu com a moça de bicicleta. Desde criança, como de costume ele levava ela no quadro da bicicleta. Passaram na casa da senhora chamada Maria que falou: _Lembro de vocês andando assim desde criança. Os dois jovens saíram ouvindo.
Breve, chegaram no estreito caminho que dava para o rio, o rapaz guardou a bicicleta e seguiram a pé. Beatriz segurava em seu braço firme para não cair. Ao chegar em uma pequena descida Beatriz falou: _Agora que tenho que ter mais cuidado para não cair.
O rapaz falou, "tudo bem eu vou ter cuidado". Pegou a moça e colocou em seus braços, ela começou a rir, pedindo para que ele colocasse no chão. Ele falou, "só vou lhe soltar agora lá cima daquela grande pedra que fica no rio". Beatriz falou, "você já tem peso demais com seu equipamento de fotografia". Ele falou, "sou forte e malho todos os dias".
Dessa maneira, seguiu por quase 100 metros com a moça no braço. Ao chegar na pedra ele colocou ela sentada por cima, sentou do seu lado e os dois tomaram água, depois, abriu sua mochila e começou a colocar as lentes na câmera para fotografar natureza.
Fotografou o rio, algumas flores dos do campo, vi uma linda borboleta que voava e seguiu-a para tentar tirar uma fotografia da borboleta.
Beatriz continou sentada na pedra. Como estava muito calor a moça tirou o par de tênis, o vestido e mergulhou no rio. Ela sabia nadar. A moça nadou bastante enquanto o rapaz tentava fotografar a borboleta em fuga.
Após nadar, Beatriz deitou-se sobre aquela grande pedra, um raio de sol iluminava seu corpo, ficou esperando o tempo passar. Fechou seus olhos e ficou apenas ouvindo o som da água batendo sobre as pedras. Quando Beatriz abriu seus olhos azuis viu aquele rapaz em pé na pedra fotografando ela. "Saia para lá, você falou que iria fotografar só a natureza", falou a moça. O rapaz com com um sorriso falou, "você é uma bela flor da natureza. Eu acho que é a mais bela rosa que existe aqui nesse campo".
A moça era muito bonita, morena tinha os cabelos longos e cacheados e, um belo par de olhos azuis. Um corpo lindo aos padrões de beleza da época.
O rapaz falou: _Desde criança que eu te acho muito linda. Agora para mim, é a mulher.
Beatriz falou para o rapaz: _Você também ficou bonito, era um menino bem feio quando a gente era criança. com um sorriso. "Vamos tomar banho de rio", ele falou como convite.
Lembrando, o rapaz sorriu e falou: _Beatriz, eu não estou preparado, não quero molhar essa bermuda, é um jeans grosso.
Beatriz então falou: _Tira a bermuda e fica de cueca. O rapaz falou: _Eu não uso cueca. "Ah, então tira tudo e fica pelado, eu viro de costas e tu mergulha", sorrindo fala Beatriz.
A moça então virou de costas e o rapaz tirou toda a roupa e mergulhou no rio. Depois, Beatriz virou de frente para ele e continuou sentada sobre a pedra. Enquanto isso, o rapaz toma banho naquele paraíso de águas limpas e transparentes.
Claro que dava para Beatriz ver o corpo esculpido daquele rapaz sobre as águas. Logo, ele começou a chamar Beatriz para entrar na água.
A moça falava: _Não. Afinal de contas ele estava pelado. O rapaz falou para Beatriz: _Se você não vi eu vou até aí e coloco você para dentro da água. Aí sim, você vai me ver pelado porque eu vou sair da água e, assim num pulo ele saiu da água e jogou a moça no rio de volta.
Beatriz começou a chamá-lo de maluco pelado. Os dois começaram a mergulhar juntos, ele pegava a moça em seus braços e jogava de volta na água e, assim, brincavam como fazia quando era criança.
Até que algo encostou nos pés de Beatriz. A moça pensou que era uma cobra, começou a gritar, abraçou-se com o rapaz mesmo ele estando pelado. Ele viu que era apenas um galho de árvore, porém não falou nada para moça. E, cada vez a moça abraçava mais forte, ele sorria com o desespero dela para sair da água.
Então, os dois saíram da água abraçados e sentaram na pedra. Deitou por cima de Beatriz e ficaram olho no olho. Ele olhava naqueles olhos azuis, aqueles lábios vermelhos e bem esculpidos que mais pareciam uma pintura. Beatriz, com respiração ofegante, olhava aquele rapaz branco, cabelos negros e olhos castanhos.
Pouco a pouco eles foram encostando os lábios e se beijaram loucamente. Ali, naquele paraíso como os dois pareciam Adão e Eva. O rapaz foi desamarrando lentamente o biquíni verde da aquela bela mulher e sobre aquela pedra, apenas como testemunha, o som da água do rio, a música dos pássaros cantando nas árvores, os dois fizeram amor apaixonadamente com muito tesão.
Beatriz nunca tinha feito amor com tanta intensidade, também nunca tinha se sentido tão desejada. Depois de tudo o rapaz perguntou: _Beatriz você tem namorado, pois escutei na cidade?.
"Até ontem eu tinha, mas ele me viu abraçando você e acabou tudo comigo", falou a moça. "Que bom", o rapaz falou sorrindo. "Beatriz aceita a namorar comigo", pergunta ele depois. "Sim", a moça falou. Os dois foram para casa como casal de namorado.
O rapaz levou a moça até a casa dos seus pais, aproveitou e falou que ela era sua namorada. Todos ficaram felizes.
Ah, aquele rapaz que só queria namorar com Beatriz escondido quando viu os dois a se beijar, começou a gritar para toda a cidade que era o namorado e ela estava lhe traindo. "Não era você que falava que não namorava com Beatriz, ora não seja ridículo", falaram seus amigos. Então, aquele rapaz colocou a sua roupa em uma mochila, pegou um ônibus e foi embora da cidade.
Afinal de conta, seu preconceito sempre foi maior do que seu amor, ele nunca assumiu Beatriz como sua namorada e, depois, foi chorar sobre o leite derramado. Já não adiantava ele assumir um namoro que não valorizou no começo.
Bom, Beatriz passou a namorar com seu amigo fotógrafo. Ele ainda fazia o curso, mas minha todo finalbde semana encontrava Beatriz. Sempre os dois iam até o rio fazer amor… Como Adão e Eva no paraíso. Dois anos depois se casaram e vivem junto até hoje.
FIM!!!
Conto escrito por mim; Vera Lúcia Batista Aguiar.