Levantou-se ao toque do despertador, fez sua higiene, tomou café...
Assim fazia toda manhã.
Vestiu sua roupa social, pegou a valise, foi trabalhar...
A monotonia da vida era companheira constante de seus dias cinzas.
Saiu do metrô atropelada pelos seres que locomoviam-se freneticamente.
Apertou o passo para chegar ao serviço.
Entrou no elevador. Estavam chegando ao nono andar quando as luzes começaram falhar.
Preocupação.
Ouviram barulhos metálicos e o caos se instalou.
Menos para Renata que já estava acostumada com o estado do elevador.
Segundos depois, a porta abre-se e a vida segue.
–Nem para cair de verdade... –Lamenta-se ela.