Violência é um trauma
E um prazer brutal
Escorre dos meus olhos
A fome de um animal
Brigo com meu instinto
E perco todas lutas
Eu bem que tento prosperar
Mas no fim
Ela vem me sussurrar:
Matar, matar, matar
Eu quero, eu quero
Me curar dessa toxina
Me viciando em cafeína
Mas o café não resolve
Então eu rezo:
Que essa fome não me devore.