Não consigo compreender meus próprios sentimentos, ou compreendo e não desejo enxergar.
Sinto a tristeza de ver como pequenas coisas me desapontam.
Coisas não, pessoas.
Talvez nem elas, acho que a decepção é introspectiva.
Tenho o cuidado de escolher cada pessoa a dedo.
Me relaciono com quem considero que tem algum futuro,
Alguém que eu possa sentir orgulho
Quem me idolatre, para que eu possa idolatrar.
Não existe um padrão de erro, mas quando acontece, é como se fios fossem cortados em meu cérebro.
Entro no ciclo de escolha que é dividido em me submeter de corpo e alma e com lágrimas ácidas suportar meu desgosto ou desligar-me por inteiro como se nada nunca tivesse ocorrido.
Como se a pessoa não existisse.
Passo anos a fio tentando encontrar a plena felicidade
Agora percebo que ela existe, me rodeia, posso sentir seu gosto.
Mas, nada é bom o suficiente para me fazer feliz.
Ou seja, só me recuso a aceitar.