Pela minha filosofia, o universo é maleável, a liberdade é um dever social, o Carma rege o universo.
Pela minha filosofia– e digo isso sem querer ofender quem me discorda– Deus é pó de estrela. Ele é tudo, mas é nada. Ele não respira, não existe, ele não olha por você, mas é verbo. E nós – eu, você e todos – nunca iremos entender isso.
Minha filosofia não é em nada matemática – e qual é?. Ela não é exata nem clara. Minha filosofia é composta de pontos de interrogação e reticências. WH questions de Platão, Locke e Valesca.
Pela minha filosofia, eu, que penso de mais e expresso de menos, acabo-me perdida nas minhas questões sem resposta. Concluo-me, por vezes, que, de fato, não me sei o significado de vida, universo e etc. Portanto, sou guiada pelas improbabilidades dos meus atos randômicos cheios de expectativa para com o universo.
Por vezes, chamam-me cínica. Mas, minha filosofia, complexa em todas suas particularidades sem um pingo de exatidão, não me permite a ideia de acreditar no não palpável, de afirmar verdades metafóricas, de entender o incomprovável.
Minha filosofia, afinal, sou eu toda. Cada pedacinho de ideia e desconfiança cósmica, cada opinião nem sempre formulada com exatas, cada negação social e decepção humana.
Minhas perspectivas e esperanças, todas elas são minha filosofia.