“Eu te batizo em nome de Satanás!” - Ao ouvir essa frase vindo da babá eletrônica, narrada por uma voz tenebrosa, Lúcia corre para o quarto do bebê no meio da noite, encontrando o pequenino chorando na penumbra. A fina tela que cobria o berço movia-se formando uma silhueta, contornando algo maligno junto da criança. Um forte cheiro de vela tomava conta daquele lugar, deixando o quarto com uma atmosfera idêntica a de um velório. Os ruídos vêm assombrando Lúcia há três dias, e então, ela lembrou do número de telefone concedido por sua amiga supersticiosa, indicando que sua vizinha, de dons sobrenaturais, estaria disposta a ajudá-la. A vizinha atende o telefone e se assusta aos berros de Lúcia: “Venha, depressa! Um ser maligno está no quarto do bebê!” A vizinha parte para casa de Lúcia acompanhada de uma sensação terrível e maléfica. Lúcia abre a porta, agarra um dos braços da velha e a conduz até o quarto. "Onde está o pai da criança?” - Constrangida, Lúcia responde que teve um caso de uma noite com um homem e ele sumiu, para sempre. A velha, ao entrar no quarto do bebê, imóvel e de olhos arregalados, sussurra para Lúcia: "Misericórdia! Seus olhos não têm o dom de enxergar isto, mas eu vejo claramente! Não existe um ser maligno assombrando seu filho; o seu filho é o próprio maligno. Você teve um caso com Satã e deu à luz um demônio. Este é o filho das trevas!”