Eu me vi no espelho após o caos
Tomei um susto
Já não estava mais ali
Havia apenas um rosto borrado de um fantasma sem olhos
Com a alma obscura demais
Para ser digna de subir ao Céu
Isso sempre acontece comigo
Demore um mês ou dois anos
Todos os dias me flagro definhando
Eu orei implorando
Para Deus me levar
Nem que seja para o mais ardente inferno
Qualquer lugar é melhor
Do que permanecer enjaulada e barulhenta
Dentro desta pele que eu juro que tentei amar
Eu sempre tenho visões
E me desespero à noite
Chorando e soluçando sem produzir som algum
É tudo real
Como eu jamais quis que fosse
Deus,
Se estiver me ouvindo
Me mate
Me jogue fora
E esqueça aonde me enterrou