Até Eu Te Perder (Parte 1) (Em Andamento)
Sabrina Ternura
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Tipo: Romance ou Novela
Postado: 17/10/21 02:25
Editado: 09/09/24 19:15
Qtd. de Capítulos: 11
Cap. Postado: 17/10/21 02:25
Cap. Editado: 20/10/21 16:15
Avaliação: 10
Tempo de Leitura: 17min a 23min
Apreciadores: 6
Comentários: 5
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Palavras: 2815
Não recomendado para menores de catorze anos
Até Eu Te Perder (Parte 1)
Notas de Cabeçalho

Ciao a tutte e a tutti! Espero que todos estejam bem! Bom, venho por meio desta informá-los que o finado roteiro Bodas de Casamento foi substituído por este spin-off que consegue abarcar melhor os aspectos de desenvolvimento das personagens, assim como a minha ideia para o Universo de Garraduende. Ainda está sendo discutido com a produção o que será deste roteiro, pois, ou ele continuará oculto, ou irá para o universo paralelo kkkkkk. Enfim, desejo a todos uma boa leitura ♥

Capítulo 1 Me Chame Pelo Meu Nome

Após sentir algo pousando sobre o seu nariz, a pequena Ternura abriu os olhos. Ao encarar a pessoa que estava diante dela, a menina abriu um sorriso meigo: era Diablair, uma de suas pessoas favoritas no mundo e que havia gentilmente colocado uma pequenina margarida sobre o seu nariz. O homem negro e alto retribuiu à menina o gesto, lançando-lhe um sorriso torto e sentando-se ao seu lado em seguida.

Tio e sobrinha encontram-se na área mais reservada do jardim da Mansão das Sombras, onde uma cerca viva impede que os demais possam vê-los. O local possui um lago de tamanho mediano e de beleza indescritível que, todavia, não era o elemento mais extraordinário da área: de dentro das águas cristalinas, emergia uma imponente árvore com folhas douradas. A criadora de tal façanha havia sido Ternura, pois a mesma sabia que seus tios possuíam um grande apreço por árvores incomuns e gostaria de presenteá-los a todo custo em suas bodas de fabulita. Com isso, a menina encantou sementes de abóbora, transformando-as nas raras sementes de Aureum. Por insistência da pequena, e por se compadecer do esforço dela, Diablair, acompanhado de Tristeza, decidiu vir com antecedência para a residência de seu mestre-irmão, para que Ternura pudesse dar o presente ao casal Calígula.

Foi este evento que levou-os ao momento atual, onde Ternura encontra-se deitada com os braços e pernas abertas sobre o gramado. Seu tio não perde a oportunidade de importuná-la por conta de sua condição preguiçosa e declara:

— Ficar jogada desse jeito na grama te faz parecer uma esponja do mar que está apodrecendo na praia.

A menina encara o tio com raiva e rebate, dizendo:

— E você parece um suricato entrão que surge de um buraco sem ser chamado.

Diablair muda rapidamente de expressão e coloca ambas as mãos sobre o peito, como se as palavras de Ternura houvessem sido convertidas em balas de prata. A menina solta uma risada de satisfação com a reação do tio. Após tais brincadeiras, ambos se calam e observam o lago. Alguns minutos se passam e o homem questiona sua sobrinha:

— No que você estava pensando?

— Estava pensando que queria ser um vagalume. — Respondeu Ternura, enquanto se sentava.

Diablair encarou a criança com um misto de incredulidade e de gentileza nos olhos, pois a parte dele que era super pessimista sabia que ela jamais poderia ser um vagalume, mas a outra parte, a que estava aprendendo a ser um pouco mais maleável com certas fantasias inalcançáveis, viu uma beleza imensa na inocência contida no desejo de Ternura em ser um. Eram momentos simplórios como este que faziam o líder Infernal se lembrar que gostaria de protegê-la, mesmo que ele tivesse sido o responsável por propagar boa parte da maldade que vagava sobre as dimensões em um outro momento de sua vida. Diablair sentia em seu coração mofado que queria defender aquela pequena menina de olhos lilases que desejava se tornar um vagalume.

— Mas sei que não posso ser um. — Confessou Ternura com um suspiro de frustração, surpreendendo Diablair.

O líder Infernal encarou a criança e, num impulso, ordenou:

— Junte as mãos em formato de concha e feche os olhos.

A menina o encarou, confusa, porém obedeceu.

— Agora, imagine que você é um vagalume.

— O que? — Espantou-se Ternura.

— Apenas o faça! — Exclamou Diablair, levemente irritado com o protesto da menina.

A pequena criança respirou fundo e, com os olhos fechados, imaginou-se como os vagalumes que estavam sobrevoando o lago e que brincavam ao redor do tronco de Aureum, mesmo a luz do dia. Ela se indagou sobre o motivo pelo qual queria ser um e no mesmo segundo encontrou a resposta: Ternura queria ser a luz na vida das pessoas, mesmo que uma luminosidade maior a ofuscasse. Ela não queria se destacar, mas gostaria de fazer a diferença e saber que não seria esquecida. De repente, Ternura sentiu algo se mover entre as palmas de suas mãos e rapidamente abriu os olhos. Quando as superfícies se separaram, um pequeno vagalume saiu voando em direção ao lago. A menina encarou Diablair, surpreendida com o acontecimento.

— Mas eu não fiz nenhum encantamento. — Disse Ternura.

— O desejo é maior do que qualquer encantamento, principalmente quando este é movido por um propósito. — Explicou Diablair, sorrindo. — Nem todos são afortunados com o Dom de Geração Espontânea, mas você é.

A pequena Ternura encarou o lago, refletindo sobre as palavras de seu tio e sobre o que acabara de ocorrer.

— Eu gostaria de gerar alegria para todos. — Confessou a menina com o semblante sério.

— Mas nem todos a merecem. — Respondeu Diablair com um suspiro. — Algumas pessoas simplesmente nasceram para as trevas e para a dor.

— Por isso eu gostaria de ser um vagalume: para iluminar por alguns momentos as vidas de pessoas tristes assim… — Sussurrou Ternura.

Pela primeira vez, o líder Infernal não colocou um mas em seus pensamentos, pois sabia da capacidade de sua sobrinha em modificar os cenários mais obscuros possíveis. Ele não era o significado da esperança, porém ela o era e isso tornava-se um gatilho para fazê-lo acreditar em um mundo melhor.

Antes que Diablair pudesse respondê-la, Ternura começou a tossir compulsivamente, assustando-o. De modo veloz, o líder Infernal amparou-a em seus braços e notou que as veias da menina estavam tomando uma coloração escura, assim como os olhos lilases e o cabelo castanho claro. Diablair levantou brevemente os olhos, porém este segundo de visão deu-lhe um panorama do que estava acontecendo ao redor: os vagalumes que sobrevoavam o lago, agora boiavam sobre as águas escuras como a noite, e o sol, que antes brilhava, foi sufocado por nuvens escuras. Apenas a árvore dourada permanecia intacta. O homem havia convivido por muito tempo com a escuridão para saber que alguém estava envenenando com sombras tudo no ambiente que representava a luz.

Abruptamente, o líder Infernal ouviu de modo simultâneo um portal se abrir atrás de si e passos rápidos na grama que vinham da entrada da cerca viva. Apesar dos engasgos de Ternura realçarem-se aos ouvidos de Diablair como gritos, no instante em que duas figuras pousaram os pés no gramado, o homem negro soube quem era o responsável por toda aquela situação.

— Eu sugiro que você controle sua besta, Nekromanteion. — Ameaçou Diablair sobriamente, sem ao menos se virar.

— Ora, minhas sinceras desculpas, lorde Infernal. — Respondeu com ironia Nekromanteion. — Não sabia que haveriam tantos vermes iluminados a serem mortos pelo poder de meu mestre.

— Sugiro que você meça suas palavras. — Ameaçou Pablo, aproximando-se de Diablair junto com Fubuki. — Afinal de contas, foi o seu czar que sugeriu que um representante do Hades viesse de modo pacífico para a comemoração de minhas bodas de fabulita.

Nekromanteion nada respondeu, apenas fez uma reverência pomposa para o casal Calígula, mas tinha em seu rosto escondido um semblante insatisfeito, como se os presentes lhe causassem repulsa. Ao se curvar, o mesmo revelou que, atrás de si, havia um garoto com vestes elegantes que, todavia, tossia um líquido negro, fazendo com que a região de seus lábios ficasse manchada pelo mesmo. Semelhantemente a um duende, o mesmo também estava sem suas esferas oculares, fazendo com que os anfitriões encarassem apenas uma escuridão negra sem fim no local onde outrora estiveram os seus olhos. Seus cabelos também estavam escurecidos e suas mãos não paravam de se contorcer, como se estivesse sentindo muita dor. O infante tossiu mais uma vez, buscando apoio em Nekromanteion, que esquivou-se propositalmente, deixando que ele caísse desamparado no chão.

— Aparentemente, seu cristo fajuto travestido de czar não sabe controlar seus famigerados Desígnios do Apocalipse. — Debochou Diablair.

— Aconselho que você se preocupe apenas com a escória iluminada em seus braços, Diablair. Ela não parece muito bem... — Ironizou Nekromanteion, colocando uma das mãos no queixo, como se estivesse a refletir acerca da condição de Ternura.

Subitamente, o corpo do servo do czar caiu, como se uma parede de vento estivesse esmagando-o. Pablo olhou para Diablair, porém o ataque não havia sido lançado por seu irmão, mas, sim, pelo próprio garoto, que buscou amparar-se em Nekromanteion para se levantar. O menino, outrora com uma terrível aparência, agora possuía ambos os olhos com íris escarlates e um cabelo loiro ondulado. Ele retirou um lenço branco do bolso de seu casaco de camurça negra e limpou ao redor de sua boca. O infante aparentava estar melhor, apesar do semblante confuso em sua face. O local ao redor permanecia padecendo, assim como Ternura, que havia parado de tossir. Diablair a encarou com preocupação, porém começou a sentir as palmas de suas mãos queimarem, o que o fez perceber que a pele de sua sobrinha estava brilhando. Ele colocou o corpo da menina sobre a grama levemente escurecida e, automaticamente, uma onda de luz emanou, espalhando-se por toda a extensão do jardim que havia sido atingida pelo Desígnio da Morte do filho do czar. A ação surpreendeu a todos, principalmente porque estava trazendo vida novamente a tudo que padecera. Nekromanteion ajoelhou-se ao lado do garoto, dizendo:

— Ora, ora... Parece, milorde, que o senhor está diante de sua inimiga natural.

— Creio que inimiga seja um termo muito forte. — Protestou Fubuki. — Se pretendem entrar em nossos domínios, recomendo que escolham bem suas palavras.

— Nada como uma boa ameaça para solidificar uma aliança política. — Declarou com zombaria Nekromanteion, que foi golpeado com um soco pelo garoto, desmaiando em seguida.

— Peço perdão pela inconveniência das palavras de meu servo, mas, principalmente, por todos os danos que causei. — Desculpou-se o futuro czar, fazendo uma breve reverência a Diablair, Ternura e ao casal Calígula.

A voz do garoto ressoou grave nos ouvidos dos adultos presentes, como se o mesmo possuísse uma idade mais avançada do que aparentava ter. Havia uma sinceridade palpável em cada uma de suas palavras, inclusive em seu gesto violento contra seu servo. Todavia, tais ações e argumentos embargados de honestidade não convenceram o líder Infernal, que encontrava-se em pé com Ternura desacordada em seus braços e com um ódio tangível em seu olhar. Fubuki encarou Pablo, que logo compreendeu os apelos presentes nos olhos cor de esmeralda de sua esposa.

— Creio que apresentações não sejam necessárias, tendo em vista que todos os presentes se conhecem, com exceção da pequena Ternura. — Explicou Pablo.

— E ela não o conhecerá. — Protestou Diablair ao garoto, interrompendo seu irmão. — Fique longe da minha sobrinha, poço de maldições!

Fubuki colocou-se ao lado de seu cunhado e deu-lhe uma cotovelada nas costelas. Ela sabia que aquilo não faria nem cócegas nele, mas era seu método silencioso para dizer a ele para ficar calado.

— Eu e minha adorável esposa ficamos surpresos quando seu pai decidiu enviá-lo, contudo acredito que tenha chegado com um dia de antecedência ao evento. — Falou Pablo com tranquilidade.

— O czar achou que eu deveria chegar antes dos demais convidados com o intuito de poder iniciar uma amizade com o senhor e seu irmão, para que a comemoração de suas bodas não se torne, nas palavras dele, “uma reunião chata de cunho político”. — Explicou o garoto, juntando as mãos atrás de si.

Pablo, como o bom interpretante de discursos que era, arqueou a sobrancelha quando notou que o menino havia se referido a seu pai como “o czar” e que havia um tom ensaiado nas palavras dele, contudo guardou para si tais informações, com o intuito de observar mais atentamente se aquilo era recorrente ou não.

— Pois bem, não há problema algum em sua chegada repentina, pois minha esposa já ordenou que seus aposentos fossem organizados. — Disse Pablo, com bom humor, mas o filho do czar sequer sorriu.

Fubuki, notando que o clima estranho apenas aumentava entre as figuras masculinas, interveio:

— Acredito que tenha feito uma longa viagem até aqui. — E o menino concordou positivamente com a cabeça. — Portanto, acompanhe-me. Irei levá-lo até seus aposentos.

O garoto nada respondeu, apenas fez uma reverência na direção de Diablair e Pablo, e começou a seguir a senhora Calígula. O corpo de Nekromanteion começou a flutuar logo em seguida, acompanhando-os.

Quando o trio desapareceu do campo de visão dos irmãos, Pablo, que estava com um sorriso no rosto, ficou sério e disse:

— Ele está escondendo alguma coisa. Creio que o Hades esteja, sim, passando por uma crise política interna. Não há outro motivo para o czar em pessoa não ter vindo.

— Ou ele apenas enviou o filho como uma maneira de mostrar aos demais que confia em nós ao ponto de deixar sob nossos cuidados aquilo que lhe é mais importante, enquanto nos ameaça silenciosamente com o poder maligno da criança. — Sugeriu Diablair. — Pois não há outro motivo que explique essa chegada devastadora.

Pablo nada respondeu, mas o líder Infernal conhecia bem o suficiente seu irmão para saber que sua mente estava trabalhando em busca de respostas. Não houve tempo para Diablair questioná-lo sobre isso, porque a pequena menina começara a se mexer em seus braços.

— Tive um sonho esquisito. — Falou Ternura, enquanto bocejava.

— Um marshmallow pelo seu sonho. — Ofereceu Pablo, brincalhão.

— Isso é pouco demais. — Interveio Diablair, perplexo com a proposta de seu irmão.

— Tudo bem… Então, minha última oferta é: um café da manhã com suco de maçã, bolinhos de chocolate e uma visita com suas bonecas ao museu da mansão. — Pechinchou o senhor Calígula.

Ternura colocou a mão no queixo, pensativa. Após alguns segundos, falou:

— Sonhei com um menino loiro de olhos vermelhos que estava chorando agachado na escuridão, enquanto segurava um pequeno vagalume morto em suas mãos. Eu era o vagalume...

O líder Infernal encarou seu irmão, engolindo seco em seguida. Ternura, porém, ao notar o olhar preocupado dos tios, replicou em defesa do garoto:

— Mas ele não quis me machucar. Foi um acidente! Havia um homem mal se escondendo nas sombras e esse menino… parecia estar sentindo muita dor…

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O garoto conseguia ver da janela de seu quarto as figuras de Diablair, Pablo e Ternura atravessando o gramado do jardim. Todavia, apenas a figura da menina saltitante e sorridente chamava a atenção dele. Apesar da situação com o seu pai antes de sua partida à Dimensão Infernal ter ocasionado o despertar de seu Desígnio da Morte, ele quase havia tirado a vida de uma desconhecida que, aparentemente, era sua oposta natural. Ele era a encarnação da Peste, da Fome, da Guerra e da Morte, enquanto ela era a personificação da Cura, da Natureza, da Justiça e da Ressurreição.

Ele era conhecido como o Anticristo e carregava dentro de si os Desígnios dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse. Ele era uma arma que não necessitava de um nome, pois sua única função era trazer a destruição ao mundo. Ele passara grande parte de sua vida sendo venerado como um deus, porém sendo temido por seus próprios seguidores. Ele nunca havia se sentido feliz plenamente, não sabia o quanto era gratificante fazer outra pessoa sorrir e carregava constantemente uma amargura profunda em seu peito por conta de todas as vidas que já havia tirado.

Todavia, ali estava ele, com sua testa encostada sobre o vidro, indagando-se o que eram aqueles sentimentos que o tomavam, tudo por conta de Ternura, que o havia acalmado em sua situação de descontrole. Ela o salvara, mesmo enquanto era a vida dela que precisava ser resgatada da morte. Tal gesto fez com que o menino se sentisse afortunado e especial, porém ele teve a impressão de que ela faria aquilo por qualquer um, portanto buscou respirar fundo e não se encher de falsas esperanças.

Certamente sua tentativa falhou miseravelmente, pois, quando se afastou da janela e deitou-se em sua enorme e confortável cama para descansar de sua viagem, o menino adormeceu e encontrou Ternura novamente em seus sonhos. Ela segurava-lhe gentilmente a face como fizera quando o salvou e, encarando-o com doçura, uma única palavra escapava de seus lábios:

Philip.

E aquele era seu nome secreto, dado por sua mãe, a atual czarina, Ana. Além de sua progenitora e de sua irmã mais velha, Anastacia, ele nunca ouvira outra pessoa pronunciar as sílabas de epíteto, afinal nenhum outro havia se interessado em questioná-lo sobre algo tão trivial. Todavia, havia algo de terno na maneira com que aquela menina desconhecida o chamava. Era como se seu nome soasse como uma melodia bela no tom de voz dela.

Philip, que tinha para si o seu nome como algo importante, neste momento sentiu que aquele era seu bem mais precioso.

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Do outro lado da Mansão das Sombras, na sala de chá verde água, encontravam-se Diablair e Pablo conversando, enquanto a pequena Ternura cochilava sorridente no sofá macio com alguns farelos de bolo de chocolate em sua bochecha.

Certamente esta autora sabe e você, caro leitor, deve suspeitar do conteúdo do sonho de Ternura, porém deixemos nas entrelinhas tais pressupostos.

Este é o início da história de dois pequenos que construíram um amor grande e isto não deveria ser um segredo. Entretanto, devo alertá-lo, caríssimo amigo que lê, que nenhum grande romance se formou sobre as macias pétalas de uma rosa, mas, sim, sobre os seus espinhos.

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Comentários (5)
Comentário Favorito
Postado 03/07/22 02:21

Eu nunca canso de lembrar o quanto fiquei surpreso e ao mesmo tempo agraciado quando li a primeira interação entre Ternura e Diablair, foi um choque para mim imaginar o que me era inimaginável até então. E hoje, anos depois, essa gostosa sensação de estranheza misturada com gratidão ainda ressoa no meu íntimo...

E falando em âmago, ler esta cena inicial tão adorável e lembrar que esta obra vem antes de DD torna aquilo tão mais pesado, é como reviver um pesadelo momentos após um sonho bom, só que com mais peso e detalhes... E sinto que isso há de se intensificar. Oh, Satã...

Mas voltemos ao principal: que início de obra magnífico temos aqui (o que não deveria me surpreender, posto a autora excepcional que está a cargo de sua concepção e produção até hoje)! Peço mil perdões pela extensa demora em iniciar tão aprazível leitura, pois confesso que me deixei afundar em tudo de ruim que bem sabes, como minha inestimável soBrina que és, ocorreu antes de eu vir aqui.

Não existem palavras adequadas para expressar meu contentamento com este capítulo, pois ele demonstra uma vez mais o grau de esmero e criatividade com a qual, uma vez mais, a autora nos brinda mediante uma narrativa fluida, bela, detalhada e cativante. Me é absolutamente impossível não me empolgar nem me orgulhar com esta maravilha diante de meus olhos!

Eu poderia fazer um comentário imenso sobre tantas coisas aqui presentes, mas creio que ficaria até enfadonho, então irei por ora me limitar aos meus mais profundos parabéns por entregar a nós, leitores, um jnicio de história tão rico, robusto e memorável. As interações entre os personagens, a ambientação, os conflitos, a proposta... É tudo simplesmente encantador, inspirador e empolgante!

Muitíssimo obrigado por, mais uma vez, nos deleitar com todo este talento Divino com/para a escrita, Srta Ternura! Gratíssimo, gratíssimo!

Atenciosamente,

um ser que enxergou a si mesmo em Philip desde o primeiro momento e temeu pelo que isso significaria para sua inestimável sobrinha, Diablair.

Postado 06/08/22 00:01

Diab, eu gostaria de poder ter as palavras adequadas para responder seus comentários atenciosos, que sempre parecem um abraço reconfortante.

Essa cena inicial, assim como as demais interações de Ternura e Diablair, foram todas construídas considerando DD e, quando vistas por esse ponto de vista, o peso que elas tem se intensifica muito, justamente como você disse, porém você sabe que sou uma completa sádica com os personagens e para mim quanto mais tragédia, maior é o meu deleite kkkkkkkkk.

Espero que essa leitura possa te agradar, divertir e surpreender. Muito obrigada pela presença e comentário, tio Diab ♥

Postado 17/10/21 21:05

Uma margaridinha sobre o doce nariz da Ternura? Esse foi o jeito mais fofo de iniciar a leitura! E também o jeito mais fofo de imaginar esse tio mimando a sobrinha!

O desejo da pequena Ternura em ser luz na vida das pessoas, com toda certeza, é a mais pura realidade...

Se eu pudesse, destroçaria esse Nekromanteion até não sobrar nenhuma gota de existência dele, pois olha o modo como ele tratou a Ternura. Que horror!

"Fique longe da minha sobrinha, poço de maldições!" - pobre tio Diab, mal imagina ele o que o destina reserva para esses pombinhos kkkkkk

Aawwnnt mo deuso do céu, Ternurinha sonhando com seu futuro amor, existe algo mais meigo que isso? O sonho foi triste, mas com uma linda beleza poética cheia de metáforas!

E essa frase final? Entrou como uma facada destruidora de corações, ao mesmo tempo que como uma luminosa esperança, afinal, apesar de todos os espinhos e de todas as dores, o amor irá surgir e poder vencer...

Amei o título da história, e também amei o título do capítulo! É tudo tão doce, melancólico e sensível...

Parabéns por esse primeiro capítulo tão lindo <3

Postado 30/10/21 23:05

Fico feliz que tenha apreciado. Sobre o Nekromanteion: as aparências enganam kkkkkkk. A atitude dele, inclusive, é bem comum entre as pessoas lá no Hades, que são super preconceituosas.

Obrigada pela presença e comentário, Mei ♥

Postado 23/10/21 23:18

Gente, e a fofura que é esse capítulo? Quero nem ver quando o tio Diab sonhar que o Philip quer "roubar" a sobrinha mais nova dele... Ta, ok! Eu quero ver sim! EU QUERO VER O AUÊ!!!

Brinis, agora sim a coisa vai ficar cabeluda. Já imagino as loucuras que vão acontecer na festa. (Festa sem briga, não é festa da Família Infernal!)

Postado 30/10/21 23:06

KKKKKKKKKKK você quer é a bagaceira!

Obrigada pela presença e comentário, Flavinha ♥

Postado 27/10/21 17:10

Me recuso a comentar sobre o quanto amo os personagens da Ternura e do Philip. Gosto de todas as figuras que criamos juntos, mas esses dois tem um significado muito importante para nós e, por isso, tenho um carinho particular por eles <3

Parabéns por essa obra linda, meu amor :)

Postado 30/10/21 23:07

Philip e Ternura são os nossos preferidos, mas não conta pra ninguém kkkkk.

Obrigada pela presença e comentário, meu amor ♥

Postado 27/10/21 18:46 Editado 27/10/21 18:47

Que história incrível! Cada detalhe tão impressionante, tão bem escrito, me deixou vidrada do começo ao fim e, caramba, todos os personagens estão tão bem desenvolvidos...! E todo esse clima de mistério, magia, maldições e romance... De tirar o fôlego! Maravilhoso, parabéns Brina ❤️❤️❤️

Postado 30/10/21 23:07

Fico feliz que tenha gostado!

Obrigada pela presença e comentário, 6 ♥

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