Um instante
Porque o destino és cruel, insano, desumano,
Por que negas o direito a quem escolher,
No olhar roubado, o sonho da eternidade,
Sentimento magico entrelaçando dois corações,
Por que se nem ao menos nos conhecíamos,
Nada sabíamos um do outro, sonhos, planos...
De repente força arrebatadora como ima nos obriga,
Querer um ao outro como sede insaciável,
Véu rasgado, frágeis sem noção do erro a cometer,
Silencio no contexto das palavras desencontradas,
Nas mãos desordenadas o gesto da cumplicidade,
Talvez muito a perder, nas lágrimas esquivamos,
Sim! No sorriso contrariando os passos confusos a se afastar,
Direção oposta incerteza na certeza que queríamos regressar,
Um instante, um sonho guardado com carinho,
Um instante nosso... só que não... não nos pertencia.