Nessa finita vida que nos foi oferecida
No íntimo de cada ser que labuta em diária luta na tortuosa estrada do viver
Há com certeza um certo clichê.
"Eu te amo e te quero bem", mas talvez tu sejas um mero refém.
De quem?
Dele, dela e da tua polida balela.
Almas gêmeas na ponte das diferenças, beijos ardentes que cessam com o tempo e suas frias correntes.
Paixão avassaladora que percorre os pensamentos!
Persistirá a compaixão do sentimento quando a velhice vier a turvar os momentos?
Procuras a beleza que vês com teus olhos e coração
Procuras o calor dos lençois na primaveril tolice da paixão.
Aprender com a solidão é fitar o abismo no espelho quebradiço dessa alma que incessantemente busca o vão.
Enamore-se da sutil paciência, corteja o doloroso sacrificío e beijes a doce empatia.
De toda a vida e sua apatia, talvez assim começes a enxergar o quão difícil é o clichê de amar.