Ó, Jaula, protege-me de mim
Do meu vício, da minha virtude.
Que o meu pensamento carmesim
Não sirva a mim de ataúde
Que esse sol brilhe sempre assim,
Com esse brilho que me ilude,
Que essas sombras são partes de mim,
Escondem minha infinitude.
Tenho muito medo dessa vida,
Que sempre me faz muita promessa.
Que eu sempre viva nessa ilha.
Deixa tudo na sombra eterna;
A grandeza, uma órfã filha
Da triste mente que nunca cessa