Talvez eu já não devesse mais escrever algo que remetesse a ti. Mas não é questão de querer dessa vez, e sim de dever. Passei tão pouco contigo e mesmo assim vivi da forma mais intensa que pude em um rápido e único mês. E após não hesitar em te dizer sobre amor, liguei dizendo que não dava mais. Sempre deu. Mas eu não continuaria com alguém tendo feito o que fiz.
Hoje você não quer saber mais quem eu fui, quem eu sou e muito menos quem eu serei, e provavelmente terá vergonha de admitir que um dia disse que me amava. Eu entendo e não diria que está errado. Talvez eu fizesse o mesmo na tua posição. Mas eu te devo pedir perdão.
Eu jamais imaginei que causaria sofrimento a ti. Jamais imaginei que você me procurava entre esquinas perdidas do bairro, mesmo que não quisesse procurar. Jamais imaginei que você se negaria a gostar de mim e não conseguisse deixar de gostar. É como diz a música de Nando Reis, artista que tanto marcou a nossa relação, “Por onde andei enquanto você me procurava? E o que eu te dei foi muito pouco ou quase nada”... É...