Abi estava sozinha em casa. Os pais haviam viajado para um retiro espiritual ou qualquer coisa do tipo. A jovem planejou aquilo por meses. Assim que os pais saíram, correu no mercado e comprou várias velas. Estava ansiosa. Assim que a noite caiu, começou a acender as velas, seis no total. A adolescente trajava uma camisola branca de manga comprida, seus cabelos estavam soltos e desarrumados e os pés estavam desnudos, envoltos por algum tipo de líquido viscoso.
Abi apagou as luzes, fechou os olhos e começou a proferir qualquer palavra que viesse a sua mente. Era frases desconexas e que nem ela própria entendia. Em determinado momento do ritual, as chamas das velas dobraram de tamanho e um som abafado começou a ecoar pela casa.
Abi abriu um sorriso, mas permaneceu com os olhos fechados. Sentiu algo tocar sua pele, foi um contato estranho. Pareciam dedos, mas ao mesmo tempo pareciam garras de urso. Ela quase vacilou, mas manteve a calma e permaneceu parada. A mão desceu do seu rosto para os seus seios, e fez uma leve pressão ali. Abi pode sentir uma respiração descompassada e quente próxima ao seu pescoço. Ainda de olhos fechados, a menina apagou a primeira vela, que estava em sua mão.
A criatura viu o ato como um sinal para prosseguir. Abi pode sentir sua roupa sendo rasgada e sua pele sendo acariciada. Sentiu cada toque da criatura em seu corpo esguio. Quando a segunda vela foi apagada, Abi teve seus lábios tomados. Foi a pior e melhor sensação que já sentiu em toda sua vida.
A terceira vela se apagou e a entidade largou a boca de Abi, apenas para abocanhar seus seios. Na quarta vela, a língua de cobra da criatura já tentava invadir a intimidade da garota pura. Com a quinta vela apagada, Abi sentiu as garras entrarem em sua vagina e soltou um grito, que foi abafado por suas mãos. Estava enlouquecendo. Sabia que faltava pouco para conseguir o que queria.
Apenas a vela vermelha permaneceu queimando. A criatura então parou o que fazia com a jovem, buscou a veja e jogou nos pés de Abi. O líquido viscoso começou a queimar, mas parecia não afetar Abi. A criatura caminhou pelas chamas, segurou-a pela cintura, abriu suas pernas e a penetrou de uma só vez. O sangue que escorreu apagou a chama da vela vermelha, mas a casa inteira já pegava fogo.
Abi foi, lentamente, sendo consumida pelas chamas. Gritava, rebolava e implorava por mais. Naquela altura, seus olhos estavam bem abertos e fascinados pela visão da criatura horrenda que lhe devorava. Estava ensandecida pelo prazer que aquele demônio estava dando. Quando finalmente chegou ao seu limite, o demônio despejou seu sêmen dentro dela, as chamas se apagaram e Abi caiu no chão.
Aquele seria o começo de uma nova vida para a jovem. Abi havia sobrevivido ao ritual de iniciação e agora fazia parte da Ordem oCulta, uma organização secreta de mulheres que doavam suas vidas e seus úteros para demônios do sexo.