Alessandra era una médica como qualquer outra. Mas tudo mudou em sua vida após sofrer um aborto espontâneo e ser abandonada pelo marido, que a culpou pelo ocorrido.
A mulher então mudou de cidade e recomeçou do zero. Abriu uma clínica aparentemente normal, mas que, no subsolo, funcionava como uma clínica clandestina de aborto.
Tudo o que Alessandra mais queria era arrancar todos os fetos possíveis com suas próprias mãos.
Para tudo ser ainda mais prazeroso, ela fez seu negócio circular na boca do povo da periferia, na boca das mulheres mais despreparadas para esse procedimento.
Alessandra queria ser o mais cruel possível. Fazia suas vítimas pensarem e acreditarem que estavam sendo salvas de suas gravidezes indesejadas, com toda a misericórdia de uma bondosa médica que as ajudaria de graça...
Mas quando essas pobres mulheres se encontravam vulneráveis e totalmente nas mãos da cruel médica, tudo mudava e Alessandra se revelava.
Prendia sua vítima na mesa de cirurgia, e sem nenhuma anestesia abria-lhe o ventre e arrancava seu útero. Em seguida arrancava todos os órgãos ali presentes, ouvindo os gritos de dor excruciante e sofrimento sem fim de suas vítimas.
Ao final, pegava os restos da mulher e mandava para o incinerador de lixo hospitalar.
Mas guardava o útero com o preciso feto, e também um braço da mãe do respectivo bebê. Tudo isso para fazer parte de sua coleção especial.
Essa coleção especial consistia em uma banheira, a qual Alessandra queria encher até transbordar de úteros e braços.
E sempre que ia para casa dormir, Alessandra, antes de ir embora da clínica, passava na banheira, dando boa noite para seus bebês:
– Vocês são meus, meus fetos, meus bebês, meus preciosos... Esses braços nojentos de suas mães biológicas vão apodrecer sem nunca poder tocar em vocês... Porque vocês não pertencem mais a elas, que te renegaram... Pertencem a mim, e são exclusivamente MEUS.