Augustus Mozart era assim, gostava de viver cercado por garotas muito mais novas do que ele.
Vestiasse com classe e beleza, usava palavras macias que pareciam laços de seda e o corpo atlético junto com o sorriso perfeito davam o toque final.
Dançava divinamente e amava frequentar barzinhos e lugares onde jovens estivessem.
Fazia amizades com facilidade e logo estava cercado de jovens, enquanto os divertia ficava atento em qual poderia ser o alvo da vez.
Sempre havia a amiga feia da moça bonita, ou fragilzinha , ou a nerd que ninguém notava.
E Augustus as envolvia mansamente com elogios, pequenos agrados, poemas, presentes...
As pobres garotas se sentiam especiais ao ver um cara tão maduro, fino e requintado se interessando por elas e lhe davam exatamente o que ela queria: seu coração, sua força e sua vitalidade.
Habilmente tecia sua teia, escravizava suas emoções e vontade. Aproveitava-se da carência, baixa estima e injenuidade de suas vítimas.
Augustus por meio de artifícios misteriosos as sugava e quando estavam vazias e não preenchiam mais as suas necessidades narcísicas, simplesmente as descartava e ainda as manipulava para que se sentissem culpadas...
Nada mais era do que um vampiro, uma aranha, um parasita a sugar a vida e juventude de garotas indefesas...