Um lamento fúnebre ecoa pelas paredes do quarto de hospital. O monitor cardíaco estava desligado e um homem pálido estava sobre a cama, imóvel, sem respirar. Uma mulher tinha os olhos repletos de lágrimas, que escorriam por sua face angustiada e pingavam sobre suas mãos trêmulas.Uma figura vestida de branco entra no quarto. A mulher não parece vê-la; está ocupada demais se lamentando.A figura dá um passo, dois, três. Estava se aproximando da cama, dizendo em voz funesta e temerosa para o homem se levantar, mas ele permanecia deitado.A coisa grita, e finalmente o homem levanta, mas a mulher ainda estava parada, observando a cama vazia do quarto gélido, chorando. Parecia que ela sequer vira que o homem não estava mais na cama.E não vira mesmo. Um segundo depois, o homem virou-se de costas e viu-se deitado sobre a cama. Ia perguntar o que estava passando, mesmo que no fundo já soubesse a resposta: ele estava realmente morto, e aquela coisa estava lá para levá-lo para o lugar além da vida.