Tentou abrir os olhos, estava fraca demais.
Sentia tanta dor. A boca repleta de gosto metálico, vindo de sua garganta que irrompera em uma explosão de sangue e dor.
Não tinha certeza sobre quanto tempo dormira. Ouviu seu algoz mexendo na cozinha.
Aproximou-se debilmente.
Escondeu-se atrás da bancada e esperou pacientemente.
O homem que preparava uma carne limpou as mãos e foi atender o celular.
A mulher machucada, que estava tendo uma hemorragia devido ao aborto que havia sido provocado pela brutalidade do estupro, viu a oportunidade perfeita:
Pegou a faca e, pelas costas, cravou-a no pescoço de seu marido.