A brisa suave acariciava meus cabelos, e meus pés descalços tocavam as areias brancas enquanto a água salgada ia e voltava, como se estivesse tentando me puxar para o fundo ou levar todos os meus caquinhos. Senti o seu carinho; senti o quanto as ondas estavam se esforçando para me verem bem.
As nuvens estavam escuras e os pássaros voavam de forma estranha, incomodados com a minha presença. Uma tempestade silenciosa caia, enquanto eu permanecia parada na água, inundando meu rosto apático. A maré estava forte, mas eu sabia que não me afogaria, pois ela estava tão morta quanto eu.